29 agosto 2008

Spider-Man: Birth of Venom

Argumento: Lousie Simonson, Dave Michelinie, Mike Zeck, Ron Frenz, Rick leonardi
Desenho: John Byrne, Greg Larocque e Todd McFarlane

Desde que a Marvel abandonou o velho formato da continuidade do Aranha, tenho ponderado muito sobre se haveria de continuar a seguir esta nova fase. que surgiu Felizmente o futuro parece sorridente e só John Romita Jr. é que poderia ser chamado para resolver a situação e impor algum respeito em Brand New Day. Ainda não li o arco deste senhor juntamente com Dan Slott ("New Ways To Die"), que promete fazer entrar o Aranha no Universo Marvel, visto que ultimamente tinha andado tão desligado e irreconhecível, mas pelas críticas parece ser um renascimento (que espero ser para continuar). Ah, o Mark Waid também já está a caminho e prepara-se para o seu arco com o sensacional Marcos Martin. Procurem por este rapaz pois ele é muito talentoso e espero vê-los noutros títulos da Marvel futuramente. 
Mas sobre este capítulo da vida de Peter Parker falarei num post mais a frente, aqui vou falar um pouco sobre este Birth Of Venom, um livro essencial para quem queira descobrir um pouco mais sobre a origem deste conhecidíssímo vilão da galeria do Aranha. Várias edições clássicas do Aranha são compiladas neste fabuloso trade, que me fez visitar os tempos áureos desta personagem que tanto gosto. Ao ler isto também me deparo com a seguinte situação - actualmente a Marvel está a tentar reproduzir exactamente o mesmo que se passou nesta época (e as anteriores), tornado Peter um jovem descomprometido que apesar de ser um cromo de primeira, tem sempre uma namorada prestes a fazer-lhe a cabeça em água. A habitual referência ao seu trabalho no Clarim Diário também não podia faltar, tal como uma atitude editorial que eu adoro - longas estórias que nunca acabam que vão sempre renovando os intervenientes, não havendo um arco definido nem uma obrigação imposta aos argumentistas de modo a que mais tarde possa haver um TPB. O curioso é que, apesar de gostar de ver assim o Aranha, esta reprodução moderna não está nada famosa e tornar o Aranha o bom velho rapaz que todos os dias passsava por infortúnios, tornou-se hoje em dia algo... rídículo. Ridículo pela forma como certos autores insistem em usar as poucas páginas que têm por mês. Rídículo porque em cada edição tenho de levar com certos "Não percam a próxima edição queridos fãs" ou coisas que chegam a insultar a minha inteligência tal como referências do editor a acontecimentos que li na semana passada... Para que raio quero eu saber disto? Li a edição há poucos dias, não preciso daqueles insistentes friendly reminders (irritantes acima de tudo).
Enfim, esta estória, apesar de ter o Venom na capa, foca-se sobretudo no uniforme negro que o Homem-Aranha utilizou durante algum tempo, até descobrir que estava a vestir um fato alienígena que não passava de um parasita. O Quarteto Fantástico também tem lugar aqui (nunca vi o Coisa tão mal desenhado...) tal como a Gata Negra que aqui andava a sair com o Peter (nunca gostando dele propriamente, mas sim da sua personificação heróica). O Venom propriamente dito, com a participação do Eddie Brock, só aparece lá mais para a frente, sem muito protagonismo na minha opinião. Esta parte é já desenhada por Todd McFarlane, que é para mim um dos piores desenhadores de sempre da indústria. O único ponto positivo na sua participação neste meio é o de ter introduzido estórias rápidas que prendem a atenção, ao contrário das habituais secas que algumas vezes se apanhavam.
Das várias coisas que já li até hoje desta personagem, esta saga do uniforme negro torna-se uma das minhas preferidas passagens do herói. Gostava de poder dizer "Antes todas fossem assim", mas é como digo, actualmente não resulta, basicamente é feio e não sentido nenhum.
Nota: 9/10

Atrocidades Artísticas #1

É claro que ao longo destes últimos anos como leitor de BD não tenho apenas visto artistas com qualidade, é óbvio que existem certas ovelhas negras que nem uma paisagem com flores e arvoredos conseguem desenhar correctamente. Não vou mencionar já alguns desses nomes, mas sim mostrá-los a todos vós sempre que a oportunidade surgir.
O enforcado de hoje é nada mais, nada menos que Tony Daniel. Sim, aquele rapaz que anda a assassinar a grande (mas esquisita) estória que Grant Morrison está a desenvolver com o Batman. Pois bem, este artista já tem vários anos de carreira, tendo inclusivamente trabalhado em vários números da revista X-Force (que notabilizou outros grandes senhores como Fabian Nicieza ou Rob Liefeld). Nesta série, algumas das capas eram da sua autoria e posso dizer que são um verdadeiro hino à falta de anatomia! Ele é pés desproporcionais, homens que se olham com faces descontentes, esqueletos que a natureza nunca conseguiria criar! Vejam só esta capa (directamente vinda da década de 90):
À primeira vista parece algo completamente normal, não é? Mas se formos a analisá-la mais cuidadosamente, veremos alguns traços que não cabem na cabeça de ninguém. Começo pelo erro mais flagrante: estão a ver aquela senhora com barba a agarrar uma homem loiro que grita desesperadamente pela morte? Podem não acreditar, mas não é uma mulher! Aquele ser com uma anatomia muito duvidosa apenas tem 4 dedos nos pés! É um cão? É um gato? Não, é a Super-Aberração!
Continuando, estão a ver aquela senhora de verde que se lança para os céus como se não houvesse amanhã, pensando que é uma ave? Além de estar a sufocar dentro de um fato que lhe aperta todo o corpo, tem apenas um dedo no pé! Apenas um! E digo isto porque é o que aquelas botas permitem... Será que caberiam ali 5 dedos? É claro que não, esta rapariga é sem dúvida uma mutante. Além disso, aposto que ela não pode usar as suas longas pernas em combate, não fosse ela partir-se ali no meio do campo de batalha.
E o coitado do rapaz até me mete pena. Foram-lhe amputadas as pernas à nascença, mas como o sonho dele sempre foi o de voar como qualquer outro super-herói, até lhe ofereceram uns braços (com apenas 4 dedos, que fétiche!) feitos de insectos voadores. O que seria dele se encontrasse o Homem-Sapo...

28 agosto 2008

Continuação de Marvels vê luz do dia

Desde que o último número da mini-série Marvels, de Kurt Busiek e Alex Ross, chegou às lojas em 1994 que já se especulava que haveria uma continuação, mas o que é facto é que já se passaram 15 anos e ainda estamos à espera da sequela de um dos maiores clássicos da editora que tem o mesmo nome (ou quase).
Após 6 anos (!!) de trabalho intesivo, Jay Anacleto finalmente deu luz verde para que Marvels II inicie a sua publicação. Já que Ross decidiu afastar-se deste projecto, a Marvel decidiu contratar um artista que em termos de qualidade é algo de excelente, como podem ver pela única amostra do seu trabalho nesta série (para mais artes, pesquisem pelo sue trabalho em Aria).
Para quem não se lembra ou nunca leu a série, Phill Sheldon é um dos mais conhecidos fotógrafos freelancers da cidade de Nova Iorque, tendo sido notabilizado pelas suas excelentes fotos de super-heróis. Ao longo da sua carreira e de tantos anos de experiência, Phill foi percebendo melhor o papel dos heróis no mundo e que muitos daqueles que eram rejeitados afinal também mereciam o seu espaço no mundo. Para ele não existia 'Herói ou Ameaça?', mas apenas o herói. Uma obra que merece ser lida por todos os fãs de Marvel. Eu certamente comprarei a sequela, mas sempre com um pé atrás, afinal as sequelas são grandes inimigas da qualidade.

23 agosto 2008

Watchmen pode não chegar aos Cinemas

Ainda é uma suposição, mas é provável que aconteça. Enquanto dura uma batalha judicial entre a 20th Century Fox e a Warner Bros. pelos direitos de produção  da adaptação cinematográfica da obra de Alan Moore, iniciada em Fevereiro deste ano, os rumores já começam a chegar às teias da Internet. Ao que parece, a versão de Watchmen adaptada aos cinemas por Zack Snyder pode até nem ser chegar aos cinemas devido à acção da 20th Century Fox. Esta última alega que detém os direitos de produção e distribuição da obra há já 22 anos (!!), mas estranhamente nunca foram utilizados até hoje.
O porta-voz da 20th Century Fox reforça ainda que existe uma preocupação em relação aos fãs que anseiam pela estreia do filme a 6 de Março de 2009, mas sublinha que justiça deve ser feitaacima de tudo.
Nunca tinha falado disto aqui e tudo começou há já uns meses atrás, mas sempre pensei que, negócios à parte, a estreia do filme estaria assegurada e que poderia ver o filme descansado. Infelizmente, quando cheira a carne, aparecem sempre uns quantos abutres a tentarem obter alguns lucros e aqui verifica-se isso. Então a Fox detém os direitos do Watchmen há 22 anos e nunca ninguém deu por nada? Pior ainda, nunca aproveitaram esses direitos para fazer uma série ou um filme? Quem deve estar a rir-se com isto é o Alan Moore...

20 agosto 2008

Demolidor de Frank Miller em Novembro - Versão Acessível

Há uns tempos, a Marvel decidiu lançar um Omnibus fenomenal que incluía a run de Frank Miller completa no Demolidor. O problema era o preço - cerca de 100 dólares era o custo de uma preciosidade daquelas. Felizmente, ainda vejo a Marvel com bons olhos e eis que esta colecção será lançada em três volumes em capa mole, que para mim será uma colecção indispensável. O preço desta também não é muito famoso, serão 29.99 dólares por cada edição, mas não é nada que uma promoção especial conhecida não resolva.
Serão cerca de 336 páginas que prometem fazer reviver boas memórias ou abrir novos horizontes aos que nunca leram. O material incluído será Peter Parker, The Sectacular Spider-Man #27-28 e Daredevil #158-161/ #163-172.
Segundo a Marvel:
Escrito por FRANK MILLER, BILL MANTLO, ROGER MCKENZIE & DAVID MICHELINIE
Desenhado por FRANK MILLER
Capa de FRANK MILLER
A classic Marvel hero redefined by one of comics’ greatest visionaries! A Marvel Comics mainstay since 1964, Daredevil got a new lease on life in a landmark 1979-1983 run by writer-penciler Frank Miller and inker-penciler Klaus Janson, whose daring reinvention of the character quickly made Miller one of the biggest and most influential stars in the comic-book industry. Miller put his own stamp on established cast members such as reporter Ben Urich, femme fatale Black Widow, mad assassin Bullseye, the saw-fisted Gladiator and monstrous crime boss Kingpin. Miller also introduced Daredevil’s mysterious mentor Stick, deadly ninja foes the Hand and Matt’s long-lost love Elektra, a beautiful assassin who would become one of Marvel’s most memorable characters. Mixing traditional super-heroics with mysterious martial artistry, doomed romance and dark personal drama, Miller’s character-defining DD run is collected across three titanic trade paperbacks! 

19 agosto 2008

Astonishing X-Men, por Joss Whedon e John Cassaday

O status quo dos Mutantes neste últimos anos de edição da Marvel tem sido mais que atribulado e dificilmente se consegue alcançar alguma estabilidade, sem sequer existir realmente um statuo quo. Além de estes terem abandonado quase que por completo as principais fileiras do Universo Marvel, existindo num mundo que parece ser apenas habitado por mutantes, os X-Men têm perdido grande parte da sua identidade ao longo deste últimos anos, tendo atravessado diversos problemas.
Vejamos, desde os anos '90 que a população Mutante tem vindo a crescer, tendo até sido criados títulos-extra que acompanhavam o já habitual Uncanny X-Men, que pelos vistos não chegava para contar as histórias que os editores queriam publicar. Jim Lee e Chris Claremont foram um êxito na altura, tendo feito aquele que talvez é a série mais vendida na indústria americana, tendo vendido mais de 8 milhões de cópias. Falo do título X-Men, que pretendia dar um novo look aos mutantes, juntando um argumentista clássico a um desenhador que marcaria toda aquela fase "Image Comics" que foram os '90.
Outro homem que chegava para ficar era o controverso Rob Liefeld, mais uma das cabeças que fariam parte da Image e que fazia as delícias dos fãs (um dos maiores mistérios da história dos comics). A X-Force era a aposta por parte deste duvidoso argumentista/ desenhador, mas a pouca estabilidade entre as várias equipas criativas desta nova vaga de títulos X-Men não permitia a sua existência por muito mais tempo. Claremont apenas escreveu três comics da série X-Men (divergências com a Marvel), deixando Lee sozinho à espera de melhor sorte, juntamente com outros resistente como Scott Lodbel ou Fabian Nicieza. O problema é que a Marvel iria ser mais tarde desfalcada pelo aparecimento da Image, com os abandonos de Lee, Liefeld e até Marc Silvestri, uma imagem de marca dessa editora.
Esta década também fez surgir vários personagens que caíram facilmente no esquecimento, mas que mesmo assim, os fãs mais acérrimos dos X-Men faziam questão de os lembrarem, como o famoso Gambit, Cable ou Bishop, que até tiveram direito a séries próprias, que terminaram mais tarde de forma precoce.
Único nome a reter nesta década: Age of Apocalipse. Talvez seja das mais conhecidas sagas dos X-Men, uma daquelas que mais títulos abrangeu e uma das mais preferidas pelos fãs. Quem estiver interessado como eu (há já muito tempo), existem três volumes disponíveis pela Marvel (daqueles de 300-400 páginas cada) que incluem a saga completa. Outra coisa que talvez tenha valido a pena é a Onslaught Saga, onde li poucas coisas ainda editadas pela Devir que continham a personagem, mas que não faziam parte da saga em si.

Novo milénio. A população Mutante começa a crescer demasiado, um descontrolo total que leva a que o ódio pelo Homo Superior seja crescente. "Quem é que vamos chamar para resolver esta situação de uma forma pouco convencional?" - Grant Morrison, pois claro. Chris Claremont já estava com os seus dias contados no que toca à escrita de estórias dos X-Men, tanto que lhe arranjaram um título um bocado fora do contexto e que não influenciava muito a continuidade da cronologia mutante - X-Treme X-Men, uma fiasco total que tanto pecava por um argumento desprovido de imaginação, sempre a insistir nas mesmas fórmulas, como também por ter a participação de mais um artista duvidoso, Salvador Larroca, dotado de pouca criatividade.
Só Morrison conseguiu depositar alguma confiança na extensa lista de fãs dos Mutantes, tanto que a sua fase no título New X-Men, lançada integralmente aqui em Portugal pela Devir, faltando apenas o spin-off Here Comes Tomorrow (um dos maiores motivos de ódio pela Devir por parte dos leitores portugueses), durou mais de 40 edições. O problema - tornou-se um clássico controverso na história dos Mutantes, em grande parte por causa dos excessivos retcons, mais tarde, feitos pela Marvel quase que apagando todo o sentido e significado que Morrison quis transpôr. Digamos que a Marvel já devia saber no que se estava a meter quando contratou Morrison - exemplo das suas maluquices insanas pode ser a recente run em Batman, que tanto faz a delícia dos fãs como também os deixa confusos.
Grande parte desta controvérsia foi também alimentada pela caracterização crua e nua de Magneto, que em New X-Men foi descrito como um terrorista sem qualquer valor moral que se preparava para assassinar grande parte da população humana de Nova Iorque através de crematórios, uma óbvia referência aos campos de concentração Nazis e uma forma de responder ao ódio mútuo entre Magneto e grande parte da população americana. A Marvel não gostou, dando a entender que nem sequer tinha conhecimento da estória que Morrison pretendia contar, dando-lhe uma liberdade criativa que mais tarde se tornou numa hipocrisia editorial. Esta história está a precisar de uma reileitura, pois apenas sei que na altura em que a li, senti que era o melhor que já tinha lido enquanto fã de BD, mas ainda era jovem. Agora não sei se ficarei com a mesma impressão, mas espero tirar as minhas dúvidas ainda este ano.

Enquanto Morrison destruiu Genosha, Bendis disse "No more mutants" e a profecía cumpriu-se. Os mutantes ficaram reduzidos a pouco menos de 200 espécimes e o objectivo de grande parte dos seus inimigos estava cumprido - a Terra era agora habitada por um número reduzido daquela espécie e vários ex-mutantes dividiam-se entre uma espécie de contentamento/ frustração. Enquanto que uns esperavam ansiosamente aquele dia, outros descobriam que aquela era uma tragédia. Ainda outro grupo apercebia-se que não sabia bem aquilo que queria.
O próximo e último passo que para mim tem uma importância realmente verdadeira nesta nova década e que para mim é bem superior a qualquer novo evento Mutante, tem o nome de Astonishing X-Men, dos formidáveis Joss Whedon e John Cassday. Na minha opinião, este é o género de história que tem tudo para ter sucesso. 24 comics é o número ideal para construir uma trama complexa, culminando tudo num especial oversized, que como não poderia deixar de ser, torna-se brilhante e faz aquilo que qualquer estória de qualidade faz - deixa pontas soltas, deixa o leitor agarrado à espera de mais, mesmo este sabendo que não haverá mais. Além disso, esta série não se baseia em nenhum evento recente, pois apenas depende si própria, utilizando uma formação clássica que até tem direito a regressos dos mortos. Mesmo assim, não deixa de ser uma clara continuação directa da série de Morrison e talvez pretenda ser uma estória direccionada para os leitores mais exigentes (e uma forma da Marvel se redimir da sua atitude).
Apesar de Whedon caracterizar tradicionalmente a equipa dos X-Men, regressando aos uniformes habituais, ao contrário de Morrison, notam-se diversas referências a New X-Men - a série deu direito à reacção menos pacata do Wolverine ao relacionamento de Emma Frost e Cyclops, além de que a equipa atravessa uma crise na sua formação, facto que caracterizou um pouco o fim de New X-Men. Mas esta série não é só feita de referências, aqui também se nota alguma descentralização quanto ao destaque de cada personagem, não sendo os líderes da equipa que o recebem mais. Nota-se bem que Whedon tem alguma familiarização com Kitty Pride, tendo dado uma utilização à personagem que faz lembrar as estórias mais clássicas em que esta participou. A personalidade forte e corajosa está lá toda e é por isso que esta se torna a minha preferida e quiçá melhor participação nesta série.
Está série, de 4 volumes, tendo já dois sido editados pela BdMania em capa dura, são excelentes aquisições e mostram que através de 4 acções distintas ao longo desses volumes, se conseguem solidificar várias interligações entre as personagens e todos os acontecimentos descritos por Whedon. Esta é assim uma das estórias com mais qualidade na linha-X desde que a era de Chris Claremont terminou, só sendo superada pela fase de Morrison, mas não deixa por isso de ter a sua devida qualidade. O último volume desta série, Unstoppable, é mais uma das leituras do ano, fazendo com que esta série mereça ser lida por qualquer fã ou não fã de X-Men - é uma estória muito especial que mostra que é possível fazerem-se coisa que não estejam ligadas aos eventos principais da editora, mesmo que o seu lançamento seja simultâneo. Aguardem uma análise à série Novos X-Men, de Morrison, editada pela Devir.

Nota 10/10 - Obrigatório!

17 agosto 2008

3 Anos de Vida

É verdade, é hoje, dia 17 de Agosto, que o Área Negativa! completa  3 anos de existência, depois de ter sido criado em 2005. Entre a habitual contagem dos números do blog, já contamos com uma marca de 71.386 visitas desde o nascimento e com 476 posts, a contar com este. É certo que este ano tem sido aquele com menos ritmo no que toca à escrita, mas cá se continua e isso é que interessa.
Os agradecimentos, este ano, vão para todos os leitores que por aqui passam, comentando ou não comentando, se não fossem eles este espaço não existia. Espero continuar por aqui muitos mais anos a fazer aquilo que todos os blogs sobre BD fazem - divulgar a 9ª Arte. Obrigado!

You Tube of The Week #12- Inevitable Alliance



O escolhido desta 12ª edição do vídeo da semana é um trabalho que fez suar. E digo isto porque este vídeo que viram/ estão a ver/ irão ver demorou cerca de um ano a ser feito, não fosse a técnica stop-motion a utilizada. O nome desta pequena obra é Inevitable Alliance e mostra o embate de titãs entre bonecos do Capitão América ou o Homem Aranha contra o Apocalipse e o Dr. Destino, colecção privada de Christopher Lauto.
São 3 mil fotografias que renderam um trabalho que durou dias e dias a ser terminado, mas que certamente deu alguma satisfação ao nosso colega nerd.

16 agosto 2008

Apanhados de Verão

O Verão é a uma época propícia a achados que de vez em quando ficam na memória. Ou aparece algum maluco que se lembra de fazer alguma coisa que chame a atenção ou então assiste-se a mais uma situação de desleixe no nosso país. E foram exactamente essas duas coisas que aconteceram e que eu me dei conta durante estas férias.
 Cortesia do Correio da Manhã.

01 agosto 2008

Blog em Férias

Malta, vou de férias de 1 a 15 de Agosto, portanto não reclamem pela falta de posts durante a minha ausência. Quando chegar, há uma importante data a assinalar - o blog vai fazer anos e cá estarei eu para celebrar a data, mas nada de prendas.
Não consegui encontrar uma imagem bonita no Google que ilustrasse estas férias e parece que já não vou a tempo de a encontrar. Boas férias para vocês também!