11 setembro 2006

Spider-Man and the Black Cat: The Evil That Men Do

Argumento: Kevin Smith
Desenho: Terry e Rachel Dodson

Comecei a ler isto há uns dias atrás e pensei: "Hmm... Kevin Smith conseguiria perfeitamente escrever outros comics...". Mas não, infelizmente :(
Sendo eu um "Marvete" e um fã incondicional do Aranha, adorei as primeiras três edições desta mini. Cheias de piadas "à lá Aranha" e com um aspecto cinematográfico, a história só tinha pernas para andar, mas não! O Senhor Kevin Smith resolveu tirar umas férias aí de uns três anos e depois voltar para escrever o resto da história. Sim, o primeiro número foi escrito algures no ano de 2002 e os dois números seguintes continuaram por aí, mas depois de muita confusão, Smith só volta em 2005 com o "script" das 3 edições seguintes.
Enfim, Smith cometeu alguns erros que a meu ver foram algo graves. Estes foram dois dos pontos que comprometeram a história:

-A personagem que resolveu a trama toda nunca foi muito mostrada nas três primeiras edições. Mas após um momento de divina inspiração, Smith pensou em ir buscá-lo e resolver facilmente a história.

-O Aranha convida o Nocturno (o tal X-Man que também tem poderes de teletransporte) e pede-lhe uma explicação sobre este tipo de poderes. Não podia haver melhor explicação do que voltarmos aos tempos gloriosos do Hitler e ficarmos a saber que inúmeros miúdos com poderes telecinéticos eram usados em testes. Foi um bocado secante ler a história do Nocturno. Na minha opinião não foi muito bem contada.

Por fim, Smith conseguiu fazer até um final de jeito. O fim mostra que possivelmente haverá uma sequela desta mini, que até pode ser bem interessante, se for bem contada.
Quanto ao desenho acho-o excelente. Terry e Rachel Dodson superam-se um ao outro. As cores então... Estão demasiado bem aplicadas, e adorei. O desenho está tão bom ou melhor que o MK Spider-Man #1-12. Parabéns aos artistas.
Pena as três edições finais condenarem a mini-série toda. Eu digo que Kevin Smith podia ter feito bem melhor...

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