31 agosto 2010

Marvel Anuncia Regresso da Tropa Alpha

Chaos War: Alpha Flight, em Novembro
Depois de uma chacina inesperada nas páginas de New Avengers #16 ou de capas menos inspiradas como esta ou esta ao longo da sua história, a Alpha Flight está de regresso à vida, mesmo sem ninguém saber quem fez para que isso acontecesse.
Especula-se que a Marvel ainda nem sequer decidiu a melhor forma de reintegrar estes quase-esquecidos no seu universo, mas o que é facto é que em Novembro chegará às bancas um one-shot intitulado Chaos War com o intuito de convencer os mais cépticos. Contudo é certo que pelo menos 2.5 cópias serão vendidas, pois não acredito que haja muitos mais fãs da Tropa espalhados pelo mundo! A sério, quem é quer saber destes meninos? Só se for um rapaz que na última comic-con gritou ao mundo o seu amor pela Tropa, afirmando que Alpha Flight #12 era um dos comics melhor escritos de sempre... É possível!

25 agosto 2010

Os Mais Vendidos de Julho '10 - Análise

X-Men #1, a surpresa
Já não acompanhava esta coisa das estatísticas de vendas há algum tempo, mas a última vez que o fiz constatei que a DC estava fazer grandes progressos no que toca aos 10 Comics mais vendidos lá nos States. Tudo isto se deve à inspiração de dois homens, Grant Morrison e Geoff Johns. O primeiro tem feito um trabalho interessante ao reformular o Batman tentando trazer de volta conceitos clássicos da personagem, sendo o melhor exemplo o team-up de Batman and Robin. Já Johns tem sido o responsável por uma extraordinária e épica cavalgada do Green Lantern. Já lá vão alguns anos desde que tudo começou com Rebirth e até hoje ainda dura aquilo que este homem planeou. É certo que a DC mostrou ratice e continuou a esmifrar todo este novo conceito, mas é uma exploração que eu considero bastante acima da média o que é algo atípico na América. É bastante difícil manter qualidade sem haver rasgos de loucura pelo meio e acho que o Johns não tem abusado da nossa vontade (pelo menos da minha) sendo que essa vontade é continuar a saber mais sobre esta fantástica mitologia do Espectro da Luz, o que, parecendo que não, abriu portas gigantes para que se possam criar novas estórias. A DC teve aqui um importante expandir de cenários e pode muito bem agradecer a Geoff Johns por tudo. Bem, vamos lá então analisar os dados:

23 agosto 2010

Sobre o Novo Vestido do Batman


Sempre achei piada à necessidade de se criarem novos uniformes para que as personagens passem por uma certa evolução. Sim, porque um novo uniforme traz quase sempre consigo mudanças psicológicas que se reflectem na estética do mesmo. Mas às tantas chegamos a uma fase em que isto das passagens de modelos cai numa saturação excessiva, quando sabemos que o principal intuito é fazer capas cheias de efeitos coloridos e fantásticos que apresentem um novo fato para que os nerds mais entusiastas cheguem às comic shops e comprem urgentemente um exemplar para si, para daqui a cinquenta anos dizerem que têm um comic raríssimo com o Batman a sair à rua com umas novas calças e uma cueca por cima. Bah, eu também estou aqui a avaliar esta cena, por isso devo cair numa categoria qualquer destas.

22 agosto 2010

10 Coisas Que Tornaram LOST Memorável

  1. A ILHA (um olhar sobre o mundo real) - mas afinal, o que era a tão misteriosa ilha? As recentes analogias mostravam que se tratava de uma rolha que impedia que o mal lá aprisionado se espalhasse pelo resto do mundo, o que levava a reflectir sobre a provável importância global da mesma. Será que o fim da ilha poderia representar o fim do mundo? A enorme quantidade de energia electromagnética lá concentrada poderia muito bem causar um grande impacto à escala mundial. Mas este local cheio de fenómenos ocultos serviu de casa a muitos mais mistérios. Os inúmeros habitantes, quer fossem egípcios ou romanos, que ao longo de várias gerações foram por lá passando deram origem a diversas questões sobre a sua estadia na ilha. No fim acabou tudo por ser um reflexo do mundo real, populado pelas mais diversas civilizações, expondo os seus usos e costumes.

21 agosto 2010

Por Cá Se Visiona... #1

no cinema...
  • TOY STORY 3- bem, este foi último que fui ver a uma sala de cinema. Confesso que sou fã não sou destes bonecos como também de tudo o que a Pixar produz. Cresci a ver os primeiros Toy Storys e não podia viver sem ir ver este (último?) filme da trilogia. Sabem, uma coisa boa desta vertente da Disney é que, apesar de o intuito inicial querer ser claramente atrair o público infantil, fica sempre patente uma componente que atrai a malta jovem e adultos, e resulta! O drama em que a Pixar investe, julgo eu, dificilmente é entendido pelos mais novos o que faz com que o público mais velho se sinta atraído pelas personagens, que são trabalhadas de forma bastante realista. Além disso, tudo funciona como um regresso à infância, onde nos lembramos de certos pormenores que realmente poderiam tonar este o filme da nossa vida. Andy, o dono de Woody, Buzz e companhia está de partida para a universidade e enfrenta assim a árdua tarefa de deixar para trás o seu passado. O conceito é interessante, mas obviamente perde algum fulgor pelo simples facto de, na América, se respeitar demasiado o esquema Nó-Peripécia-Desenlace, mas julgo que o filme transmite bem a mensagem e tem momentos excelentes. Uma trilogia a ver e rever.  NOTA: 9/10

18 agosto 2010

Green Lantern / Green Arrow Vols. 1 e 2 - Verdes Anos

O Lanterna Verde é daquelas personagens que nunca me tinha despertado grande interesse até porque foram raras as vezes que ouvi falar dele quando ainda era um caloiro nesta andanças, se é que já não sou. Como óbvio só se ouvia falar do Batman e do Super-Homem no que tocava à DC Comics, pelo que um grande núcleo de personagens desta editora me era desconhecido. Não sei se era por ser um grande fã da Marvel e lhe dedicar mais tempo, mas sempre tive a sensação de que a DC geria mal as suas personagens no que tocava à divulgação das mesmas ao comum dos mortais, ou seja, aquele que não dedica tempo massivo a ler estas preciosidades que tanto adoramos. O Batman era sobejamente conhecido (este "era" refere-se aos já idos anos 90, altura em que eu começava a minha vida consciente): tinha tido uma passagem algo bem sucedida nas lides cinematográficas e possuía um carisma do outro mundo por ser o super-herói mais próximo do mundo real, não tendo qualquer tipo de poderes, rendendo-se ao engenho insuperável da mente humana. O Super-Homem gozava de um estereótipo que se usa desde tempos bastante antigos, talvez até antecedentes à sua origem: "Olha, este aqui deve pensar que é um Super-Homem", "Ai, és tão forte que pareces os Super-Homem", e assim conhecíamos nós o Super-Homem, o herói mais citado de sempre, provavelmente. Mas o Lanterna...