30 abril 2006

Os Próximos Filmes da Marvel

Bem, arranjei um nome mais pequenino para a rúbrica sobre Cinema. O outro nome era uma bocadinho grande demais e portanto alterei-o. Esta ideia de Cinecartaz, também não é lá muito minha, mas fica bem por estas bandas.

Indo directo ao assunto, a Marvel Comics disponiblizou no seu site pormenores da avalanche de filmes que vai lançar. Se quiserem ficar a sabê-los basta irem um pouco mais abaixo...

Iron Man

Já se sabe quem irá dirigir o novo filme de Iron Man a.k.a. Tony Stark. John Favreau foi o escolhido prar adaptar um dos mais conhecidos personagens da editora norte-americana. Uns dos últimos filmes que este homem realizou foram Elf e Zathura: A Space Adventure.
Quanto ao argumento, Arthur Marcum e Matt Holloway (Convoy) fazem equipa.




Thor

Quem se irá ocupar da adaptação ao cinema do personagem Lendário Thor irá ser Mark Protosevich, que já trabalhou no recente e muito esperado filme Poseidon e anteriormente em The Cell.







Hulk

Zak Penn, que colaborou em X2, Fantastic 4 e agora em X3: The Last Stand, vai agora escrever o argumento para outro filme do Incrível Hulk.
Ao que parece a Universal também está a colaborar...







Ant-Man

Edgar Wright (Shaun of the Dead e Hot Fuzz) irá realizar e co-escrever o argumento para o filme de Ant-Man com o seu parceiro Joe Cornish. Nira Park, outra colega do realizador, também está envolvida na realização.






Nick Fury

Andrew Marloe ficará encarregue de escrever o argumento do filme de Nick Fury, o espião e Chefe da S.H.I.E.L.D. mais conhecido do Universo Marvel.
Air Force One, End of Days e Hollow Man são alguns dos filmes em que Marloe já participou.





Captain America

O Super Soldado Americano mais conhecido de sempre no mundo dos comics também terá a sua adaptação ao cinema. E quem tratará dela será David Self. Thirteen Day e Road to Perdition constam nos créditos deste argumentista.

Lex Luthor: Man of Steel

Argumento: Brian Azzarello
Desenho: Lee Bermejo
DC Comics

Li recentemente esta mini série de 5 partes reunida agora em TPB. Brian Azzarello volta outra vez a trabalhar com o Homem de Ferro, mas esse Homem de Ferro é aquele que veste de azul e tem um "S" bem grande no seu fato? Por acaso não. Aqui invertem-se os papéis.
Aqui quem tem o maior destaque é mesmo Lex Luthor, que continua a ter um enorme poder sobre a cidade de Metrópolis. A história até parecia ser boa no início, mas depois fiquei com a ideia de que não era bem assim.
Uma coisa que gostei na caracterização do Lex foi que ele já não parecia assim tão obssecado pelo Super-Homem. Dantes viamos às vezes o seu lado maníaco. Este foi um confronto mais indirecto.
Lex Luthor tenta nesta trama tenta, quase que criar um novo super-herói (neste caso super-heróina) que dê um pouco de esperança a todos os cidadãos da cidade. Daí vem o seu nome. Mas talvez seja apenas mais um 'brinquedo' que Luthor utilizou para tentar alcançar algum sucesso com os seus planos.
Com já tinha dito antes, a história em si não me surprendeu muito. Apesar de Azzarello ter aqui um argumento mais corrente do que o normal, não me deixou assim tão surpreendido com esperava ficar. Não estou a dizer que o argumento é mau, porque não é, mas gostei muito mais do seu trabalho por exemplo em Superman: For Tomorrow. Aí, apesar de ser mais lento, gostei da história. A ideia de tentar substituir o Super-Homem (em Lex Luthor: Man of Steel) por uma personagem criada por Luthor só para tentar fazer com que ele seja o bom da fita não é muito feliz.
Já no desenho, aí é que fiquei com os olhos em bico. Desenho muito, mas muito bom. Cativou-me desde do iníco tanto o próprio traço como a cor. Até a forma como o Batman entra na história a certa altura, está muito bem caracterizada por Lee Bermejo. Há algum tempo que não via o morcego tão bem desenhado. Todo o desenho compensa o que eu não gostei no argumento. As capas também estão muito boas, cheias de cor.
Se quiserem acompahar o trabalho deste autor, podem agora ver as capas da nova série da DC Comics, Checkmate. Divirtam-se!

7/10

28 abril 2006

CNBDI Abre Site na Internet

O Centro Nacional de BD e Imagem (CNBDI) acabou de abrir o seu próprio 'sítio' na net, dedicado a Banda Desenhada é claro.
Eventos, exposições, animações e muito mais podem ser encontrados neste novo site.
Tudo o que o
CNBDI pretende com este novo espaço além de dar a conhecer o seu próprio centro, é fazer com todos os bedéfilos deste país possam acompanhar todas as novidades e iniciativas no panorama da BD Nacional.

Já sabem:
www.amadorabd.com

26 abril 2006

Civil War

Senhoras e senhores, preparem-se para o que pode ser um dos maiores eventos da Marvel Comics... ou não. A ver vamos!
Não se esqueçam de estar atentos à contagem decrescente. Podem ir acompanhando-a através deste post!
O primeiro número será escrito por Mark Millar e desenhado por Steve McNiven.


25 abril 2006

Cinco Sugestões de Leitura (por Comic-Lover)

Continuo o post anterior do meu amigo Celtic-Warrior, dando agora a minha sugestão de leitura.

Mundo Fantasma - Esta criação de Daniel Clowes é por muitos considerada como uma das melhores BD's dos últimos tempos, narra a história de duas amigas adolescentes inseparáveis. Daniel Clowes, consegue nesta grande obra, retratar muito bem a adolescência. O humor é uma constante, e no final deixa-nos uma certa nostalgia. Esta obra foi editada em português no ano de 2001 numa parceria entre a Devir e a loja de BD Mundo Fantasma.





Liberty Meadows: Summer of Love - Liberty Meadows é uma tira cómica da autoria de Frank Cho que é publicada diáriamente em vários jornais da América. O óptimo humor e a excelente arte levaram ao sucesso desta magnífica tira cómica, também reunida em livro. É da editora Image. Aconselho vivamente a quem esteja deprimido... e a quem não esteja também!






Homem-Aranha: Azul - Das melhores BD's que já li. É a história de como Peter Parker e Gwen Stacy se apaixonaram. Romance, lutas, nostalgia, um pouco de humor... Se não têm, COMPREM-NA!!! É obrigatório. Da Marvel Comics, esta BD foi editada em português pela Devir numa mini-série de 3 números, mas mais recentemente foi reúnida em albúm no ano de 2004. Da dupla maravilha Jeph Loeb (argumento) e Tim Sale (desenho).






Invincible - "Girls, acne, homework, super-villians. When you're a teenager, it helps to be INVINCIBLE". Mark é um adolescente americano normal, anda numa escola normal, trabalha num restaurante normal em part-time. Mas o que não é normal é ter um pai que é o maior super-herói do mundo. Mas certo dia, Mark (Invincible) nota que tem umas habilidades que os seus colegas não têm... ele tem super-poderes! Da editora americana Image, esta magnifica série é repleta de humor e acção. Outra série que aconselho.




Naruto - Manga de muito sucesso no Japão que já foi adaptado para desenho-animado, ou melhor, Anime. Simplesmente viciante. Uzumaki Naruto é um jovem de 12 anos que sonha tornar-se num Hokage (melhor ninja da Vila). Mas para isso, Naruto vai ter que ultrapassar várias barreiras e duros comfrontos. Nesta série o humor é coisa que não falta. Manga e anime de extrema qualidade.

24 abril 2006

Cinco Sugestões de Leitura (por Celtic-Warrior)

Mais um desafio na blogosfera. Para apanhar as comemorações do Dia Mundial do Livro, nasceu por aí uma iniciativa em que cada blog tem de dar 5 sugestões de leitura de BD's. Só soube isto a partir do Notas Bedéfilas, mas tudo isto nasceu num blog com o nome La Carcel de Papel.
Isto é do estilo duma antiga corrente na blogsofera, mas desta vez só se tem de aconselhar 5 leituras.
Como eu sou mais virado para os comics, as minhas sugestões vão mais rondar para esses lados. Aqui fica o "Quinteto Fantástico":

Spider Man: Torment

Pode ser antigo, mas na verdade foi dos comics do Aranha mais vendidos de sempre. Também vale sempre a pena ter umas BD's do Todd McFarlane, o criador do mítico Spawn. Este TPB contém a série com o nome de Spider Man, dos anos 90, e o argumento e arte são inteiramente de McFarlane.
Também aconselho esta BD porque sou um eterno fã do Aranhiço, e nunca deixo as melhores leituras de lado.




Sin City

Na imagem está a capa do Sin City- A Cidade do Pecado, mas não é só esse título que eu aconselho e sim toda a série.
Das melhores obras no mundo da BD. Aqui Frank Miller aplica aqui toda a sua maestria, quer na arte, quer no desenho. Um elevado contraste de preto e branco faz com esta seja possivelmente uma das maiores obras da BD de sempre. Quem ainda não tem pode começar a juntar algumas gorjetas para comprar a colecção toda.

The Goon

Este é dos melhores títulos que por aí andam. The Goon é simplesmente fantástico. As capas então... são do melhor. Parecem verdadeiras pinturas e não como as capas vulgares, que são pintadas a computador.
Mesmo por dentro o desenho é um regalo para os olhos. O desenho de Eric Powell é muito porreiro.
As históia também são muito agradáveis. Humor negro de alto nível. Se quiserem rir por um bocado aproveitem.



All Star Superman

No primeiro número não parecia ter muito potencial, mas a opinião mudou quando li o segundo número. O Morrison parecia que estava a contar outra vez a história tradicional do Azulão, mas não. Esta série está cheia de promenores novos fantásticos, muito diferentes da história original. Um deles é a fortaleza gigante do Super, repleta de robôs. O desenho de Quitely também é bom, apesar de às vezes ser um pouco irregular.
Outro comics que aconselho a ler.




A Pior Banda do Mundo

Esta é definitivamente a Pior Banda do Mundo. Tantos anos a ensaiar e nem uma nota musical que seja de jeito conseguem produzir.
José Carlos Fernandes chega aqui aos píncaros, com esta produção. De muitas obras que já produziu esta é sem dúvida das melhores. O argumento chega a ser um pouco bizarro. Histórias que nunca imaginámos possíveis serem criadas têm aqui a sua estreia. O desenho também é muito agradével. Nota-se que vão mudando as tonalidades ao longo volumes. Nos primeiros as tonalidades eram amarelas e a partir 5 vol. já se nota que são mais ou menos azuis, com uma leve mistura de verde.
Uma das melhores produções nacionais!

23 abril 2006

A Nova Mulher Maravilha

Talvez uma das melhores jogadas da DC Comics ao longo dos últimos eventos que têm ocorrido no Universo DC. Terry Dodson toma agora conta do desenho no novo título da Mulher-Maravilha (Wonder Woman). Juntamente com a sua mulher, Rachel Dodson (colorista) e com Allan Heinberg (argumento) começa aqui uma nova etapa da heróina mais conhecida da DC.
Numa entrevista realizada pela Newsarama a Terry Dodson, foram revelados alguns pormenores da novo série de Wonder Woman.
Terry revelou que tinha algumas influências nos comics mais antigos da persongem. Alex Ross foi para ele uma grande inspiração, pois Dodson adorou o resultado obtido com a Mulher-Maravilha em Kingdom Come. Outro homem que o inspirou foi Darwin Cooke, com uma outra versão dela em New Frontier. "Darwin fez-me ver coisas na personagem que eu nunca tinha visto nos comics anteriores dela" afirmou Terry Dodson.
Leiam a entrevista para detalhes mais preciso. Olhem que vale a pena.

Tinha dito antes que esta tinha sido uma boa jogada da DC porque o Terry é óptimo para desenhar este tipo de comics. De muitos dos desenhadores dos comics americanos, este é dos que melhor sabe desenhar persongens femeninas. E depois, também tem a sua mulher que faz muito jeitinho a colorir as pranchas. Sem dúvida que será uma das próximas séries que vou acompanhar.

19 abril 2006

24h # Volta a Portugal em Banda Desenhada

As edições DrMarkete meteram outra vez as mãos à obra e decidiram criar um livro com publicações de 24 autores, em 24 sítos diferentes e também em 24 horas. Amadores a profissionais têm aqui uma oportunidade de divulgarem o seu trabalho, de nacionalidade portuguesa ou até mesmo estrangeira.
Segundo as palavras do próprio site, o objectivo principal desta publicação é "reunir num livro vários estilos e tendências do panorama da BD actual, e dar a conhecer Portugal de uma forma expressiva e inédita."
Também segundo o portal Central Comics, já estão inscritos para participação José Carlos Fernandes, David Soares, Phermad, Leonel, Alexis, Xavier e mais uns quantos que por agora ainda não foram divulgados.

Para mais informações please go to:
info@drmakete.com

16 abril 2006

Entrevista a Daniel Maia

Aqui está a 3ª entrevista feita em exclusivo para a ÁreaBD! Desta vez a vítima foi o Daniel Maia. Esta entrevista já tinha sido feita há uns quantos meses, mas por motivos de adiamento da inauguração da nova editora do Daniel, só agora pôde ser colocado no ar.
Daniel é Maia nasceu em 1978, em Lisboa, e estudou arte na Fundação Gulbenkian em 1996. Ainda antes, em 1995 tinha ganho o 3º Prémio para Melhor Artista Revelação no FIBDA. Na sua carreira já colobarou com várias editoras como a Wildstorm, Boom! Studios, Platinium Studios, Devir e Vitamina BD.
Também é agora que se prepara para estrear a sua nova Editora, a Arga Warga, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.

ÁreaBD!- Como surgiu o teu interesse pela BD?
DM: No útero onde fiquei alojado durante os nove meses de gestação não havia realmente muito com o que ocupar o tempo. Fazer piscinas em líquido amniótico o dia todo, e pouco mais. Por sorte, o hóspede anterior tinha deixado lá ficar algumas revistas a um canto, por sinal de histórias aos quadradinhos, com as quais me entreti. Pode-se dizer portanto, que este interesse pela BD já nasceu comigo... ;>


ÁreaBD!- E com que idade despertou o teu interesse pelo desenho?

DM: Muito sinceramente, não tenho uma resposta definitiva para isso porque, desde que me lembro, desenho. Dizem-me que aos dois, três anos já fazia rabiscos figurativos com a anatomia nos sítios certos, mas eu só tenho algumas memórias de muito cedo, quando já mexia em revistas do Hulk e outras; na altura os livrinhos de BD deviam ficar mais em conta que álbuns infantis, e acho que foi isso que deve ter selado a minha sina.

ÁreaBD!- Desde sempre que pensaste em seguir a carreira de desenhador?
DM: Bem, eu na realidade acho que ainda não me decidi, de facto, a seguir a carreira de desenhador. Caso contrário, já teria aproveitado as várias oportunidades que me têm caído no colo ao longo dos anos. E isto antes mesmo de me ter associado à agência Arts & Comics International! Se me tivesse decidido por seguir carreira nisto então talvez já estaria bem lançado por esta altura...

Acho que o desenho, sendo algo que esteve presente desde que era pequeno e sendo uma parte indissociável de mim não está, como tal, verdadeiramente á mercê de uma escolha. É a “cruz” que carrego...!

No entanto, lembro-me de certa vez – vá-se lá saber porquê – ter decidido deixar a BD de lado. Se calhar estava a testar-me a mim mesmo, mas sei que parei por completo de desenhar e de comprar ou ler BD. E foram os piores seis (…penso) meses da minha vida – pareceram 6 anos!

ÁreaBD!- Como começou a tua carreira?
DM: Começou em 1993, quando colaborei no jornal produzido no meu liceu, com um suplemento de BD. A tiragem era apreciável, o pagamento apenas simbólico e os trabalhos que fiz um desastre, mas foi um começo... Deu para perceber como se funcionava a nível de bastidores e também serviu para ganhar alguma notoriedade; e não me refiro aos desenhos, mas ao facto de ter feito histórias interventivas sobre a administração do liceu. Deixo à vossa imaginação as consequências da ousadia…

Por essa altura comecei também a ser procurado pela câmara municipal para lhes fazer trabalhos gráficos, fazendo simultaneamente de ilustrador e preparador de offset (isto, antes do advento da impressão digital). E de resto, no meio profissionalizado da banda desenhada, estritamente falando, tudo começou dois anos mais tarde quando ganhei um concurso de BD na revista Crash! Supostamente ia ser publicada uma história minha no #3 desta, mas a revista foi descontinuada a partir do #2.

ÁreaBD!- Já agora, houve algum autor em especial que te serviu de inspiração para as tuas primeiras criações?
DM: Bem, eu sempre tive alguma versatilidade em termos de traço, e sempre fui muito “esponja” no que toca a absorver estilos de outros autores. É uma fase natural na criação de uma linguagem gráfica, mas muito acentuada em mim dado muitas vezes o fazer sem me aperceber. E, visto os meus gostos estéticos serem muito diversificados, fui sempre saltando de registo em registo (com resultados variáveis), pelo que não consigo apontar uma referência em especial. As minhas inspirações foram sempre muito cíclicas.

Mas sempre gostei em particular da “escola” de estilo do Kevin Nowlan e afins. Esse é talvez o autor que posso citar como sendo a minha inspiração mais constante, e aquela que mais revejo nos meus trabalhos.

ÁreaBD!- Qual foi o teu primeiro trabalho em conjunto com uma editora?
DM: Em relação ao mercado norte-americano? Já tive convites que, por razões várias, não deram em nada, pelo que a primeira colaboração foi – e continua a ser – o Guilty, com o Steven Grant. É um álbum extenso, que sofreu um retrocesso quando a primeira fornada de pranchas foi roubada, mas fora isso tem sido formidável o contacto com o Steven. Ele tem uma inteligência acima da média e é alguém que procura projectos fora da norma, com subtextos. Quando troco ideias com ele, sinto-me um padawan junto de um mestre Jedi ;)

Também tive a oportunidade de colaborar com o Mark Waid no ano passado, numa BD para a antologia Zombie Tales. A ocasião apareceu porque o desenhador original tinha desertado, forçando-me a pegar no trabalho a uma semana do deadline(!). Ainda terminei a maioria das páginas mas entretanto um outro autor entregou primeiro. A forma de trabalhar do Mark é muito descomprometida e informal, e até com algum sentido de humor na maneira como comunica contigo nos guiões. O sotaque dele é do mais americanóide possível!

Cheguei também a ter contacto com outros argumentistas, do Garth Ennis ao próprio Jim Lee, e estive também, por mais do que uma vez, para trabalhar indirectamente com o Alan Moore; e ainda estou, num dos trabalhos que “sobreviveram”. Como já não é segredo para ninguém, o homem é descritivo que se farta.

ÁreaBD!- Passando agora aos teus gostos pessoais, qual é a tua personagem de BD preferida?
DM: Não acho que seja tanto o personagem, mas mais o que se faz com ele que me atrai. Pessoalmente, há já alguns anos que dou por mim a seguir mais projectos ou certos autores do que necessariamente personagens; em especial projectos bem escritos, visto que não sinto necessidade de me manter a par dos trabalhos dos desenhadores para aperfeiçoar o meu próprio. Nisto, provavelmente por ser alvo das melhores abordagens, e pela mão de diversos dos melhores profissionais no negócio, talvez o Batman seja um preferido. Mas existem outros de que sempre gostei, e vão do Flash Gordon ao Daredevil e Punisher, etc.

ÁreaBD!- E quais são os teus artistas predilectos?
DM: Pois... Tendo em mente aquela questão da “esponja” de há pouco, é-me difícil apontar alguém em especial porque quase todos já me foram, numa altura ou outra, preferidos. Sou um bocado purista, pelo que prezo principalmente bons desenhadores de preto-e-branco. Talvez por isso Kevin Nowlan e Mike Mignola sejam definitivos, Sérgio Toppi e Battaglia também, muitos dos mestres argentinos, mas também artistas da nova tendência “widescreen” como Brian Hitch, não esquecendo o Ivan Reis (com a excelente arte-final do grande Marcelo Campos) com quem tenho a honra de partilhar agência. E há muitos mais que podia citar...

ÁreaBD!- Os comics são mesmo o teu género preferido?

DM: Não necessariamente. Felizmente sou muito variado nas minhas leituras, e tenho sempre um livro em prosa na mesa-de-cabeceira. Antes de mais, adquiro demasiado para o pouco tempo que tenho para ler, e depois, as compras mensais podem ir do comic mais popular do momento aos mais alternativos álbuns independentes. É importante alargarmos o nosso espectro de leitura e horizontes, e não nos centrarmos num só sector do que está disponível. Só tenho pouca paciência para Mangá, dos quais me comecei a afastar precisamente na altura em que começaram a entrar na moda, há alguns anos. Hoje em dia leio só uma obra ou outra, pontualmente.

ÁreaBD!- É neste momento que tencionas criar uma editora. Pão-de-Law será o primeiro projecto?
DM: Por “default”, sim. Na realidade, as minhas intenções para a editora passam por novelas gráficas, ou álbuns se quiserem, bem longe do género super-heróico em que a ´Pão se insere. Mas vou começar por ela porque é algo que está na lista de afazeres há algum tempo e é um tipo de material que actualmente me dá gozo desenhar. Pareceu-me mais razoável começar por algo já desenvolvido e que aliás tinha prometido concluir.

ÁreaBD!- Quando é que poderemos ver a revista nas bancas?
DM: Nas bancas, nunca. Em livrarias especializadas, só lá para Maio, dependendo de haverem ou não muitas sobras após o lançamento em Abril (no 2º Festival Internacional de BD/ Beja).

Falo em sobras porque a revista pretende ser um género de preview para o primeiro álbum da heroína, pelo que vai ser produzida essencialmente como uma edição comemorativa. Vai ter uma tiragem limitada e numerada, e portanto talvez até nem faça muito sentido comercializá-la em lojas. Só a vou disponibilizar ao público em geral porque pode haver quem não tenha como ir a Beja para a comprar.

ÁreaBD!- Essencialmente, que tipo de aventuras vamos poder acompanhar?
DM: A Pão-de-Law vai ser o meu escape. É um mundo futurista ao género de Metropolis (de Fritz Lang, não o de Superman) onde, dada a premissa meio alucinada da série, qualquer ideia é válida. Podem acontecer qualquer tipo de histórias, desde situações mais cómicas a aventuras mais complexas, com viagens no tempo-espaço, ou só mega-conflitos de heróis versus vilões. O truque é que tudo isto tem lugar no solo e contexto nacional.

Mas como não tenho o hábito de fazer as coisas sem propósitos, actualmente a minha missão é passar o conceito de que esta heroína desajustada é a única defesa que a metrópole tem, e que por isso a cidade não só está à mercê dos vilões como da própria heroína de serviço. Se conseguir implementar esse status quo, então sim vou ter algo (tanto quanto sei) original com que trabalhar. Depois vou explorar essa situação, havendo espaço para a tradicional história da origem (que há-de ser tudo menos tradicional) enquanto crio os alicerces para um conjunto de BDs de uma visão muito própria ao “mundo dos super-heróis”.

ÁreaBD!- Irás divulgá-la (a editora) de que forma? Através de algum evento especial?
DM: Não por ora. Esta revista vai basicamente ser a proverbial pedra de toque, o instrumento com que vou entrar no sector e procurar sondar e entender as circunstâncias inerentes ao negócio; e isto, sem que tenha de colocar muito capital em risco. È, essencialmente, um teste ao piso, antes de me fazer à pista, passo a expressão. Não é a forma mais clamorosa de começar um projecto que quero de fasquia alta, mas nem o mercado nem as bolsas estão para saltos no escuro... Portanto, respondendo à pergunta, de momento não tenho nada de especial planeado para a estreia da editora, à excepção da edição desta revista e do seu anuncio oficial. Mas quando o 1º volume for lançado, então sim vou pensar num evento mais cerimonial para a ocasião.

ÁreaBD!- Futuramente, a tua editora irá disponibilizar mais títulos?
DM: Já tenho pensados quais poderão ser os próximos seis. Vai levar algum tempo até conseguir pô-los a todos cá fora, dado a cadência de edições ser ao ritmo de uma por ano – e isso admitindo que há possibilidades de manter a editora – mas se Budha quiser, hei-de ir paulatinamente concluindo um projecto atrás do outro.

Os volumes da Cavalinho Atómico, a divisão de registo super-heróico da editora, irão ser preenchidos totalmente pela Pão-de-Law por ora, o que não significa que não possa lá mais para a frente fazer um álbum dentro desse género que nada tenha a ver com o universo dela. Já o catálogo principal vai rondar temas de horror vitoriano e de ficção-científica. De momento já consegui autorização para adaptar duas das minhas obras preferidas nessas matérias (em ambos os casos, clássicas).

ÁreaBD!- Vais continuar a colaborar noutros projectos sem serem os teus?
DM: Sim, claro. A Arga Warga é um investimento privado, para ser levado paralelamente a todos os outros projectos que tenho em mãos. Mas há muito mais no prelo que não só os projectos da editora. Por exemplo, neste momento lancei uma iniciativa que queria fazer há algum tempo, o projecto All*Girlz, que irá provavelmente ter algum parceiro na sua produção, e enquanto editor, estou filiado no projecto da revista Blazt, para a qual vou promover e coordenar a produção de conteúdos através da minha editora. Tudo isto vai ao encontro do meu interesse em puxar pela introdução de novos talentos no panorama nacional.

E depois, gosto de poder colaborar em antologias sempre que tenho oportunidade e tenho compromissos assumidos junto de editoras norte-americanas também. Este último, mais que qualquer outro, é o que vai definir que disponibilidade vou ter para avançar com publicações via Arga Warga.

ÁreaBD!- Por falar no All*Girlz.ine, como é que surgiu a ideia para o criar?
DM: É algo que já vem de trás. Na altura em que participei numa mostra de BD em Almada (Urbe Fiction), em 2004, fiquei agradavelmente surpreendido pela quantidade de novas autoras que participaram nela com boas, ou pelo menos promissoras propostas gráficas e temáticas. Propostas de qualidade que quanto a mim mereciam bastante mais destaque do que estariam a ter.

Quanto mais pensava no assunto mais me ia apercebendo das várias outras autoras que já conhecia no meio e que estavam essencialmente no mesmo patamar das suas evoluções artísticas (ou estéticas, se quisermos) que aquelas outras. Por esta altura também, começaram a fazer-se notar com maior visibilidade os sites especializados portugueses de fãs de Manga, através dos quais se tornava obvio o vasto potencial feminino latente na área.

Atendendo às variadas tendências que estavam a ser tentadas por estas autoras, cuja noção generalizada era de serem parcas consumidoras de BD e uma minoria criativa no sector, achei que poderíamos na realidade estar perante um daqueles momentos mágicos imponderáveis e imprevisíveis que só a espaços se observam nos meios artísticos: O começo (não orquestrado) de todo um Movimento.

Aliás, fosse o nosso mercado mais dinâmico e convidativo, ao invés da velocidade letárgica a que se mexe, e acredito que mais facilmente esta onda seria notada. O All*Girlzine não é mais do que a minha tentativa de auscultar este fenómeno e procurar nutri-lo, visto estarmos seriamente debilitados em suportes que acalentem produções regulares porem curtas, que permitam o exercício dos autores e o contacto dos leitores com estes (como por exemplo ensaiam ser a Sketchbook e a Blazt).
A minha esperança é que este projecto seja o virar da chave e ignição que ponha o motor a funcionar. Para já, a julgar pelo nível de adesão e qualidade dos trabalhos enviados, as perspectivas parecem-me boas!

ÁreaBD!- De que forma estás inserido no projecto Blazt?
DM: Inicialmente fui convidado a agir como promotor de conteúdos da revista, associando ao network de mais indivíduos nas mesmas funções (ie. Ricardo Machado, da Fisga Design, ou Jorge Nesbit da Ar.Co., entre outros…) de que é composto o conselho editorial da revista; no meu caso, por intermédio da minha chancela. Isto basicamente significa que, ao albergue da minha editora, vou estar a instigar e orientar vários novos (ou experimentados) autores que conheço na realização de trabalhos. É algo entusiasmante porque posso facultar meios de publicação a pessoas que, doutro modo, em especial no deficiente mercado que agora temos, dificilmente encontrariam uma plataforma com a exposição e oportunidade de treino que a Blazt oferece. Em termos de evolução autoral, é mais proveitoso produzirem-se histórias curtas que grandes e epopeicos álbuns.

Mas entretanto, estando o #2 praticamente com um pé na rua, optámos por reter a sua edição (e distribuição do #1) para darmos uma grande volta ao projecto que como consequência vai estar ausente do mercado por mais alguns meses, mas que posteriormente irá ter montada a infra-estrutura para ser algo realmente internacional, mensal e duradouro. Vamos apresentar este futuro formato da Blazt no decorrer do FIBDB.

ÁreaBD!- E a tua colaboração na Sketchbook foi apenas passageira?
DM: De todo! Continuo a manter contacto próximo com o estúdio e, por exemplo, ainda recentemente fui convidado a intervir como júri no 5º Concurso de Jovens Talentos que o AJCOI promoveu (junto com o autor João Mascarenhas e Ricardo Cardoso, da livraria Nono Império). Além disso, temos o hábito salutar de nos ajudarmos mutuamente, seja em termos de partilha de conhecimentos ou recursos. Uma das autoras que vai estar em destaque na próxima Sketchbook de Junho foi-lhes recrutada por mim, assim como diversas participantes no All*Girlzine vieram-me recomendadas pelo Diogo Valadas.

Acho que temos alguma sintonia nos objectivos dos nossos contributos à banda desenhada portuguesa, pelo que há um certo espírito de equipa. Sinto-me como que um membro honorário do estúdio;) Em termos da revista em si não há nada planeado, excepto talvez uma eventual capa lá mais para a frente.

ÁreaBD!- Finalmente, o que tencionas fazer a nível artístico no futuro?
DM: …Lembrei-me de uma frase do Woddy Allen em que ele diz, “Não acredito em reencarnação, mas pelo sim pelo não, trago sempre uma muda de roupa”. E eu, como ele, vou precisar usar mais do que uma muda de roupa para conseguir completar tudo o que gostava a nível artístico. Costumo dizer a brincar que tenho trabalho até 2010. Mas o mais trágico nem é isso ser verdade, mas o facto de na realidade ter material para desenvolver até bem mais tarde!...

Em primeiro lugar tenho um formidável agente à espera que me livre de compromissos já assumidos para aceitar algo na indústria USA. Existem alguns convites na mesa junto de uma das ´majors, embora nada de concreto para já. Depois, existe a graphic novel que estou a fazer com Steven Grant, que está de novo bem orientado, estando a ser produzido com o intuito de uma posterior adaptação ao cinema. E fora isto, fora trabalhos para a Arga Warga, existem ainda outras colaborações previstas. Em termos de futuro, há mesmo muito a que dar vazão...

ÁreaBD!- Bem, só nos resta agradecer por seres tão simpático em conceder-nos esta entrevista. Desejamos-te boa sorte e esperamos que tenhas um bom futuro no mundo da BD. Boa sorte.

DM: Obrigado eu. Espero não desapontar.

13 abril 2006

Inumanos

Argumento: Carlos Pacheco e Rafael Marin
Desenho: José Ladronn e Jorge Lucas
Edições Devir/ Marvel

O que à primeira vista parecia ser apenas mais um volume dos 'Clássicos Marvel' da Devir deixou de o ser quando acabei de o ler. Pensava que iria ler uma história chata e cheia de vinhetas, mas estava enganado. Só quando estava mais ou menos a meio do primeiro capítulo é que me apercebi que o desenho de José Ladronn era magnífico e o que argumento também estava muito bem conseguido.
Também aqui, nota muito boa para a Devir já que teve algum trabalho na edição desta BD porque nunca tinha sido editada em TPB nos E.U.A. E à partida este álbum não aprece ter muita aceitação pelo público, pois os Inumanos são heróis um pouco de segunda linha.
Carlos Pacheco também tem aqui um dos seus primeiros trabalhos no que toca a argumento, juntamente com Rafael Marin. Apesar de ser um pouco elaborado demais, até foi uma leitura rápida. Envolvemo-nos rapidamente na história, já que Pacheco cria uma ambiente muito agradável à volta de toda trama dos Inumanos.
José Ladron, depois de trabalhar na série Cable, tem aqui mais um trabalho. Depois de ter desenhado esta série, Ladronn trocou a Marvel pela Comicraft, para ilustrar a série Hip Flask. Uma das características deste desenhador é que o seu traço foge muito dos comics americanos, e é "mais europeu", se é que me entendem. Apesar de não ser muito apreciador do estilo europeu, gostei muito do trabalho que José Ladronn fez neste álbum dos Inumanos.

Muito bom álbum este. Se quiserem passar um bom bocado comprem, até porque a Devir não tem editado muita coisa nestes últimos tempos.

7.5
/10

11 abril 2006

Site de Spider Man 3 já Trabalha!

Já foi lançado aí pelas teias da internet o site oficial do novo filme do Aranha, a estrear a 4 de Maio de 2007 . Podem seguir o link, aqui.
Posso-vos dizer que quando visitam o site ficam a pensar um bocadinho. Porquê? Primeiro, porque mostra logo no início uma animação em Flash, em que aparentemente está chover e alguém está a tirar fotos ao novo uniforme negro do Homem-Aranha. Segundo, alguma coisa está reflectida no olho do seu uniforme. E ainda outra pergunta: quem ou o que será? Ainda não se sabe, mas eu também tirei algumas fotos a essa animação e consegui uma maior aproximação a esse reflexo. Podem vê-las em baixo:Outros extras do site são um Wallpaper e um Screensaver, para o vosso computador. Espero que gostem.

O Fim de Ultimates vol. 2

Afinal Ultimates vol. 2 não irá terminar no número 12. Depois de ter sido anunciado que a edição #12 da série Supremos (em Portugal) iria ter o dobro da páginas, foi tudo desmentido pela Diamond.
O segundo vol. de Ultimates chegará ao número 13 e como tal, a edição #12 apenas terá 32 págs. e o preço de 2,99$.
Quanto ao número 13 nada se sabe, mas sabe-se que será a conclusão do arco Grand Theth América (estou-me a lembrar de um jogo qualquer) e continuará com Mark Millar e Brian Hitch no comando. Pelos vistos este arco envolve todas as personagens deste universo alternativo da Marvel.
Não se esqueçam que já está tudo a postos para que o 3º vol. desta série seja lançado. A nova equipa será Jeph Loeb e Joe madureira.

Um Ano Depois...

É verdade pessoal, o BD Jornal fez no primeiro dia do Festival de Beja, com o lançamento do número #12, um ano de publicação. Depois de Machado Dias anunciar que iriam ser feitas modificações no conteúdo do BD Jornal, resta-nos agora esperar pelo lançamento da segunda série. E pelos vistos teremos muita mais BD nesse novo Jornal e uma mudança de formato (o que talvez seja melhor para quem está a ler).
Quem foi ao Festival Internacional de BD de Beja deste ano pôde acompanhar uma conferência dada por J. Machado Dias, em que o mesmo falou das modificações futuras do Jornal.
Aqui fica um resumo do vocês poderão encontrar no BD Jornal #12, a sair este mês em Portugal:

O número 12 do BDjornal marca uma etapa na vida da publicação – completa-se a 1ª série – onde se perspectiva já a sua evolução a partir daqui.

Esta edição (Abril 2006), tem como destaque de capa o 2º festival Internacional de BD de Beja e até à página 9 é deste evento que se fala: o Programa detalhado do Festival, depois Pedro Cleto escreve sobre Carlos Pacheco (que tem em Beja uma exposição de originais – Arrowsmith, A Guerra da Magia), Nuno Franco fala de Filipe Abranches e Pedro Nora, J.Machado_Dias escreve sobre George Pratt (que acabou por não estar em Beja pessoalmente, ao contrário do que se previu) e sobre Jaime Olivares. João Miguel Lameiras apresenta Lourenço Mutarelli, fala-se de Daniel Maia e de Virgin’s Trip, o livro de Pepedelrey, JCoelho, Rui Lacas e Rui Gamito, que saiu neste primeiro fim-de-semana do festival.

Depois há uma abordagem a V de Vendetta (por J.Machado-Dias) e Moebius e o Cinema (por João Miguel Lameiras).

Mas a parte mais importante do jornal são as duas entrevistas de Nuno Pereira de Sousa, uma com Alex Robinson e outra com Pedro Silva (o editor da Vitamina BD e sócio da BDMania). Esta última entrevista, por ser muito longa, foi condensada no BDjornal, para quatro páginas, saindo na íntegra no novo site BDesenhada.com, que é divulgado na página 23 (numa nova coluna Blogues & Sites).

(...)

Uma nova estória (de 16 páginas) de Ruben Lopez, encerra a fase de destacáveis para a formação do livro ONZE AUTORES NO BDjornal 2005-2006, de que se fala no Editorial.

A propósito das modificações do jornal para o futuro, haverá, durante este mês de Abril, matéria a ser publicada no Kuentro e eventualmente em BDesenhada e Central Comics.

09 abril 2006

A Nova Série de Animação de Fantastic 4

Co-produzida pela Marvel Comics e pela Moonscoop, o Quarteto Fantástico terá uma nova animação série animada. Depois da Marvel ter acordado com a Cartoon Network, canal de televisão infantil, a transmissão da série nesse mesmo canal, já está tudo a andar sobre rodas.
Os efeitos da animação serão em 2D e ao mesmo tempo em 3D e mostrará mais aventuras da Mulher Invisível, do Senhor Fantástico, do Tocha Humana e do Coisa! E é claro que o Doutor Destino não poderia deixar de aparecer.

A meu ver, não gosto muito dos desenhos, principalmente esta imagem que está por baixo. É parecida a um manga e ao mesmo tempo parece ter um traço de super-heróis. Talvez possa entreter os miúdos, mas a mim não.

07 abril 2006

Até Mais Logo Claremont

Para alguns uma notícia um tanto ou quanto boa, para os fãs talvez não. Depois de dar sinais de fraqueza numa conferência em Itália, Chris Claremont irá agora fazer uma pausa, pelo menos até ao fim do ano. Este homem depois de realizar alguns testes, foram-lhe detctados problemas cardíacos. Pudera, metem o desgraçado e trabalhar em 50 títulos ao mesmo tempo, e depois não há rendimento nem qualidade.
Neste momento, Claremont estava a trabalhar em 'Uncanny X-Men' e em 'Excalibur'. Também já estavam programados mais dois títulos em que ele iria participar: Exiles e GeNext.
Por um lado é bom o afastamento de Chris Claremont (vamos lá ver se ele areja as ideias), mas por outro, os motivos do seu afastamento não são os mais desejáveis.
Um argumentista que já foi dos melhores, mas que devido ao seu magnetismo entre os X-Men baixou o seu rendimento.

05 abril 2006

2º Festival Internacional de BD de Beja

É verdade, é já neste Sábado que o "O Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja volta a tomar conta da planície".
Motivos não faltam para te deslocares a Beja: exposições, sessões de autógrafos, inúmeros lançamentos, workshops, etc. Este ano o núcleo central será a Casa da Cultura/ Bedeteca de Beja. Para mais informações visita o site oficial.
Nas exposições teremos trabalhos dos autores: Daniel Maia, Filipe Abranches, Lam, Pedro Nora, Pedro Morais, Maria João Careto e Horácio (artistas lusos); Carlos Pacheco e Javier Olivares (Espanha); George Pratt (E.U.A.); Lourenço Mutarelli (Brasil). E ainda mais três exposições do fanzine 'Venham +5', da BD 'Black Box Stories' e também da 'Viagem da Virgem'.
No que toca a autógrafos poderão pedir alguns a José Carlos Fernandes, Daniel Maia, Ken Nimura ou até Miguel Rocha.
Destaca-se ainda o lançamento de WE3 e das Black Box Stories pela Devir, o lançamento do nº 12 do BD Jornal, último da sua primeira série e também da Pão-de-Law e do All Girlz*Ine por Daniel Maia.

Não se esqueçam de visitar porque eu também não vou faltar, portanto esperem por uma reportagem!

04 abril 2006

Frank Miller Com Mais Sin City!

Olá! Sei que fui dado como desaparecido, mas volto hoje com mais uma notícia fresquinha. Tenho estado a preparar a tal entrevista que promete ser boa.
Indo directo ao assunto, Frank Miller revelou numa convenção feita em Nova York que haveria mais álbuns de Sin City. Como também já tinha sido anunciada uma sequela do primeiro filme da Cidade do Pecado, eis que é revelado que os próximos volumes serão inteiramente baseadas nas histórias programadas para o argumento do segundo filme.
Uma das histórias focará o que Nancy irá fazer após o suicídio de John Artigan (como se viu em Aquele Sacana Amarelo, já editado pela Devir).

Não se esqueçam, a Devir já está a preparar outro álbum de Sin City totalmente em português. Queres saber qual, clica aqui.