14 setembro 2009

O Que Ando a Fazer... #6

  • Mais uma encomenda do Book Depository chegou e mais uns livros se juntaram à minha colecção. Desta feita, os escolhidos foram Local, de Brian Wood e Ryan Kelly, e o conhecido Transmetropolitan (Vol. 3 - Year of The Bastard). Infelizmente não consegui comprar um outro comic que já estava na calha, o Asterios Polyp de David Mazzucchelli. Cheguei mesmo a encomendá-lo, mas na hora do envio informaram-me que o mesmo já se encontrava fora de stock e não pude recebe-lo. Ao que parece está a ser muito procurado pelos bedéfilos devido às críticas positivas que tem recebido. Só espero que volte a estar disponível o mais cedo possível. Quanto ao Local, parece estar ali uma excelente obra. Trata-se de uma estória de 12 capítulos, cada um focando um ano da vida de Megan, que viaja por 12 locais diferentes da América ao longo de todos esses anos. Irá merecer um post mais aprofundado no futuro.
  • Entretanto, encontro-me a reler a série Novos X-Men que a Devir editou há uns anos. Actualmente estou no volume 4 de 9 e pode ser que ainda compre o derradeiro capítulo desta série que a editora nunca chegou a lançar, o Here Comes Tomorrow. Até agora, parece que estou a sentir mais as ideias malucas do Morrison do que quando as li pela primeira vez, o que é fantástico. Novos X-Men é de facto uma das melhores estórias dos rapazes X.
  • Por fim, estou a ver se consigo participar no concurso do FIBDA com aquele tema horrível, mas que até dá para fazer umas quantas coisas engraçadas. "O Grande Vigésimo" pode parecer uma grande tanga para todos nós, mas com um pouco de imaginação pode-se chegar a algum lado. Há que encarar a coisa como um desafio e não desistir à primeira. Se não tiverem grande motivação, ao menos pensem no prémio que é bastante aliciante. Quando se souberem os resultados, talvez poste aqui o trabalho que eu e o Eduardo Monteiro estamos a desenvolver.

07 setembro 2009

Strange Tales #1 (de 3)

A Marvel Comics, num acto de pura generosidade, decidiu dar liberdade a uns quantos criadores independentes e lançou uma antologia de pequenos contos em que figuram algumas das personagens mais carismáticas da editora. As estórias não têm qualquer respeito pela identidade dessas personagens, lembrando apenas a origem das mesmas e mantendo apenas algumas características básicas, já que os conceitos são reinventados ao máximo, o que chega a ser divertido. Ao que parece, tudo começou quando Peter Bagge planeou um one-shot com o nome "The Incorrigible Hulk" que talvez marcasse o início de outras colaborações com autores independentes. Mas essa criação apenas serviu como mote para criar esta antologia, acabando por ser cortada em três partes, ou seja, a Marvel lá aproveitou esta onda do alternativo para criar uma mini-série que certamente agradará a muita gente. Uma verdadeira máquina de fazer dinheiro!
Rapazes como Paul Pope ("Batman: Year 100") ou Jason ("I Killed Hitler") fazem parte deste elenco de talentos ora inovadores ora revivalistas, ou até simplesmente esquisitos. Sim, porque muitas das estórias contadas neste número são um verdadeiro hino ao diferente e simplista, muito contra aquilo que se produz frequentemente na Casa das Ideias. Aliás, esta aposta na cena alternativa deixa-me muitas dúvidas quanto aos objectivos actuais da Marvel e fico sem saber de onde é que veio mesmo esta aposta em criadores, na sua maioria, desconhecidos do público. Terá sido Joe Quesada numa tentativa de agradar não só a gregos como a troianos? Ou foi ali um departamento oculto que pensou que estava na hora de alargar horizontes? Ou eu muito me engano ou a Marvel está a querer criar uma nova linha de material exclusivamente dedicada a este nicho do mercado. Descobriram que as grandes produções se fazem independentemente, em selo próprio ou em editoras desconhecidas (descobriram o petróleo, foi o que foi!). Quer isto dizer que, se tudo for para a frente como estou a pensar, poderemos estar a assistir a uma aniquilação do mercado alternativo por parte das majors, ou pelo menos uma tentativa de (espero eu, mal sucedida). Que há espaço para tudo é uma verdade, mas também sabemos que as leis do mercado são bastantes rígidas e se as grandes companhias sabem que estão a perder dinheiro por algum lado ou não estão a ganhá-lo como deviam, das duas uma - ou copiam ideias com potencial de mercados mais limitados ou simplesmente se apoderam delas (vide a compra do Youtube pela Google e outras que tais).
A aposta em si não está totalmente ganha. A coisa em si tem piada, o objectivo por assim dizer está cumprido, mas a execução está longe de ser brilhante. Há coisas que soam mal de tão afastadas que querem ser do comum das produções da editora e acabam por dar buraco. Aliás, o desejo de ser diferente corrompe-se e vira-se contra o criador. Há autores que simplesmente nem se pode dizer que o sejam, de tão primário que é o seu desenho, tal como o conceito por detrás das suas estórias que não impressiona. E aqui ficamos num impasse - será que autores com tanta liberdade, com personagens já criadas ao seu dispor, sem quaisquer limitações criativas não conseguem criar uma estória que seja minimamente decente? É que há ali coisas que nem lembram ao diabo...
Por outro lado também temos coisas consistentes como a simplicidade de Paul Pope ao criar um conto virado para os Inumanos centrado no seu animal de estimação, Lockjaw ("...de todos os Inumanos ele é o mais inumano."). A arte está bastante boa. Nicholas Gurewitch, o mentor de "The Perry Bible Fellowship" também conseguiu criar um efeito sarcástico, mas hilariante numa página que podem ver neste post. Eu pelo menos fartei-me de rir com ela!
Strange Tales #1 prometia mais do que foi. Eu pelo menos acho que podia ter sido melhor conseguida, mas ainda assim não desiludiu por completo. Podem estar a abrir-se portas para uma nova linha na editora que, se for bem pensada, poderá ser bem sucedida.

03 setembro 2009

Tony Stark vai Morrer?

A notícia já tem alguns dias, mas achei estranho não a ver ser muito debatida pelos sites que visito e decidi falar um pouco disto por aqui. O lance é o seguinte: parece que a Marvel está à procura de umas granas para enriquecer às nossas custas e decidiu divulgar na net uma capa que vai fazer os nerds de todo mundo comprar a capa onde Tony Stark aparece, aparentemente, morto! Ora vejam!

A saga terá o nome de Stark: Disassembled (INVINCIBLE IRON MAN #20) com argumento de Matt Fraction e Salvador Larroca, com esta capa de Patrick Zircher e como podem ver, o Thor está metido na sopa! Falta saber se foi ele próprio quem matou o Latas e encetou uma grande conspiração que o afasta de qualquer acusação. Era uma estória digna da Marvel.
A jogada, apesar de ser uma clara cópia de uma cena de Civil War, até tem o seu sentido, pelo menos no que toca às direcções da Marvel. Já que Steve Rogers está pronto para regressar dos mortos, convém ter alguém no limbo e quem melhor que uma figura central da editora? Ainda assim, não tenho grandes esperanças nisto e parece-me que vai sair borrada (isto se ele morrer mesmo, o que não se sabe bem), mas o que é certo é que o Homem de Ferro estava meio desinteressante nestes últimos meses desde que se tornou Director da S.H.I.E.L.D. Aceitam-se apostas!

01 setembro 2009

Quarteto Fantástico vai ter Reboot no Cinema

Ao que parece, as previsões de muitos de nós estavam certas - as adaptações do Quarteto Fantástico para o cinema foram muito pobres e o futuro deste franchise não era lá muito risonho. O argumento lembrava os já esquecidos Power Rangers e acção era muito "plástica" (tal como o próprio Coisa), o que até fazia esquecer pesadelos como as adaptações de "Demolidor" e "Elektra".
A Variety informa que um nosso conhecido irá ser o argumentista deste novo início para o FF. É ele Akiva Goldsman, vencedor de um prémio da Academia pelo script de "Uma Mente brilhante". Confesso que pelo nome não ia lá, mas por este grande filme reconheci-o imediatamente. O problema é que ele não é só responsável por este êxito, mas também por um filme de qualidade duvidosa de nome "Batman and Robin"! Mão há muita mais informação sobre o reboot, mas a FOX já deve estar a planear o futuro desta franquia.
Bem, desde que preservem a Jessica Alba no elenco, por mim podem fazer as alterações que quiserem, desde que não saia um filme tão mauzinho como os anteriores. Aquilo até pode ser divertido em alguns momentos, mas não tem a chama dos seus congéneres como o Aranha ou Batman.