Borat foi enviado pelo Governo do Kazaquistão para a América para filmar um documentário sobre os usos e costumes dos americanos. Borat leva consigo Azamat Bagatov, o produtor do documentário. Ele vai acompanhá-lo durante quase toda a viagem e confusão não faltará.
Borat chega a Nova Iorque, instala-se num hotel, procura um carro, entrevista pessoas na rua, visita vários locais desde lojas a cafés, etc. Ele faz tudo o que de mais maluco existe, até que se dá a reviravolta do filme, precisamente no hotel.
Enquanto via um episódio das Marés Vivas, Borat apercebe-se da “beleza” de Pamela Anderson, a protagonista da série, e apaixona-se por ela. Borat esquece tudo à sua volta. Esquece o porquê da sua estadia na América e tudo o resto. O que o amor pode fazer a uma pessoa…
Mas apesar deste súbito interesse em Pamela, ele não se esqueceu de um pormenor. Antes de partir do Kazaquistão, a sua mulher tinha-o ameaçado – se ele a traísse, algo muito feio lhe aconteceria (nem queiram saber o quê…). É nesse preciso momento, quando ele está deitado na sua confortável cama a pensar no que fazer, que recebe um telegrama trágico. Como o seu inglês ainda é muito básico, ele teve de pedir ao informador para ler o telegrama em voz alta. A notícia era má – a mulher de Borat tinha morrido há uns dias. Pensaram que Borat ia chorar? Não, ele deu pulos de alegria! A força maior que o impedia de procurar Pamela tinha agora desaparecido.
Mais tarde, muma venda antiguidades, Borat encontra o passaporte para os braços da sua amada – uma pequena revista a dizer onde ela vive e como encontrá-la. E é a partir daqui que os objectivos de toda aquela viajem mudam por completo. Azamat não concorda com a súbita decisão do seu amigo, mas Borat dá-lhe a volta.
É a partir daqui que o filme entra na parte mais cómica, mas mais não digo! Já ficaram com um cheirinho deste hilariante filme. Borat faz-nos rir do princípio ao fim. Ele dá ideia de ser um ‘cromo’ da pior espécie, mas por trás de tudo isto temos um grande génio da comédia. Ele tem um sentido de humor acutilante e estúpido, mas atraente. Através de tantas indirectas a religiões, hábitos, costumes, etc. ele consegue proporcionar-nos uma tarde/ noite sempre a rir. Não se esqueçam que este filme também acaba por ser uma crítica social à América.
O filme foi proibido na Rússia e Borat foi posto em tribunal pelo verdadeiro Governo Kazaque devido a muitos dos seus actos anti-semitas. Mas tudo isto não impediu que este filme entrasse para a história do cinema. Estreando em tão poucos cinemas (cerca de 1000) Borat conseguiu arrecadar no primeiro fim-de-semana a seguir à estreia $26.4 milhões! Incrível não?
Enfim, é a melhor comédia que já vi. Nunca tinha rido tanto num filme. Garanto-vos que não vão desperdiçar o vosso dinheiro. Sacha Baron Cohen é um dos melhores humoristas vivos, motivo mais que suficiente para investirem uns cobres neste filme.
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