Muitas foram as descobertas que fiz este ano a nível musical e algumas delas marcaram-me em algum ponto especial. Confesso que só gosto de música rock e afins, detesto qualquer tipo de hip-hop e a música electrónica que aprecio conta-se pelos dedos.
Neste novo milénio muitas bandas de indie-rock têm aparecido com o seu estilo algo inovador para os tempos que correm e têm conquistado muitos seguidores. Os Arctic Monkeys ou os Bloc Party, ambos vindos de terras inglesas, podem ser considerados aqueles que avançaram com o movimento indie para a frente, com outras bandas a seguir as mesmas pisadas.
Neste novo milénio muitas bandas de indie-rock têm aparecido com o seu estilo algo inovador para os tempos que correm e têm conquistado muitos seguidores. Os Arctic Monkeys ou os Bloc Party, ambos vindos de terras inglesas, podem ser considerados aqueles que avançaram com o movimento indie para a frente, com outras bandas a seguir as mesmas pisadas.
Por outro lado tem-se assitido a um renascer do rock 'n roll propriamente dito, com os The White Stripes em solo americana e também bandas como Queens of Stone Ages. Jack White, vocalista dos Stripes tem também outro projecto paralelo, são eles os The Raconteurs que actua mais em formato banda com 4 elementos, do que a sua banda original que apenas é constituída por dois (guitarra e bateria). Num caso mais virado para o Hard-Rock temos os recém formados Wolfmother e a super-banda Velvet Revolver, com fragmentos dos Gun 'n Roses e dos Stone Temple Pilots.
Uma banda também ela de indie rock e a puxar um bocado no punk, uma das principais influência do indie, que eu descobri há pouco tempo, foram os Death From Above 1979 que, apesar de já serem meus conhecidos há mais tempo, só agora tive a oportunidade de os ouvir. Curiosamente, a banda também é contituída por apenas dois elementos, Sebastien Grainger na voz e na bateria e Jesse F. Keeler, no baixo e nos sintetizadores.
Formados em 2002, os Death From Above, foram autores de apenas um álbum de originais e outro com algumas das suas músicas "re-mixadas" por músicos da especialidade (tais como os Jutsice ou os MSTRKRFT). Além disso editaram mais três EP's, um deles ao vivo, e três Singles retirados do primeiro álbum, You're a Woman, I'm a Machine.
Originalmente o nome da banda era apenas de Death From Above, mas devido a uma disputa legal com a editora DFA Records, a editora forçou a banda a mudar o nome, acrescentando 1979, devido a semelhanças entre os dois nomes. O número 1979 foi acrescentado devido ao facto de ser o ano de nascimento de Grainger e de algumas outras características apontadas pelo mesmo.
Já ouvi Heads Up, o primeiro trabalho dos DFA 1979 editado sob o formato EP, You're a Woman, I'm a Machine, o primeiro álbum da banda e também alguns re-mixes do segundo álbum Romance Bloody Romance. Aconselho vivamente o primeiro álbum que referi (não o EP) sobretudo por ter música muito mexida e uma instrumentação de outro mundo. A bateria sempre a trabalhar e os riffs poderosos do baixo de Jesse Keeler dão vontade de ouvir novamente o álbum, pelo menos a mim que sempre adorei rock rápido com ritmo e vivacidade.
Infelizmente os Death From Above 1979 terminaram em 2006, ano passado, tendo escrito uma mensagem de despedidade no seu site onde Keeler referia os motivos da separação da banda. Ao ler aquelas palavras deu para ver o quão sinceros os dois membros foram um para o outro. Aparentemente cansaram-se um do outro e a sua relação tinha mudado muito desde o início. "It would be more sad if we stopped changing and growing and kept playing the same songs for 40 years like the Rolling Stones. For me that would be a nightmare...". Isto diz tudo. É uma pena o projecto ter acabado pois a avaliar pela qualidade das músicas dava para assumir que seria algo duradouro, mas tal não aconteceu.
A ouvir para começar: Romantic Rights, Blood On Our Hands, Black History Month.
Links: Site Oficial | Myspace | Wikipedia
Uma banda também ela de indie rock e a puxar um bocado no punk, uma das principais influência do indie, que eu descobri há pouco tempo, foram os Death From Above 1979 que, apesar de já serem meus conhecidos há mais tempo, só agora tive a oportunidade de os ouvir. Curiosamente, a banda também é contituída por apenas dois elementos, Sebastien Grainger na voz e na bateria e Jesse F. Keeler, no baixo e nos sintetizadores.
Formados em 2002, os Death From Above, foram autores de apenas um álbum de originais e outro com algumas das suas músicas "re-mixadas" por músicos da especialidade (tais como os Jutsice ou os MSTRKRFT). Além disso editaram mais três EP's, um deles ao vivo, e três Singles retirados do primeiro álbum, You're a Woman, I'm a Machine.
Originalmente o nome da banda era apenas de Death From Above, mas devido a uma disputa legal com a editora DFA Records, a editora forçou a banda a mudar o nome, acrescentando 1979, devido a semelhanças entre os dois nomes. O número 1979 foi acrescentado devido ao facto de ser o ano de nascimento de Grainger e de algumas outras características apontadas pelo mesmo.
Já ouvi Heads Up, o primeiro trabalho dos DFA 1979 editado sob o formato EP, You're a Woman, I'm a Machine, o primeiro álbum da banda e também alguns re-mixes do segundo álbum Romance Bloody Romance. Aconselho vivamente o primeiro álbum que referi (não o EP) sobretudo por ter música muito mexida e uma instrumentação de outro mundo. A bateria sempre a trabalhar e os riffs poderosos do baixo de Jesse Keeler dão vontade de ouvir novamente o álbum, pelo menos a mim que sempre adorei rock rápido com ritmo e vivacidade.
Infelizmente os Death From Above 1979 terminaram em 2006, ano passado, tendo escrito uma mensagem de despedidade no seu site onde Keeler referia os motivos da separação da banda. Ao ler aquelas palavras deu para ver o quão sinceros os dois membros foram um para o outro. Aparentemente cansaram-se um do outro e a sua relação tinha mudado muito desde o início. "It would be more sad if we stopped changing and growing and kept playing the same songs for 40 years like the Rolling Stones. For me that would be a nightmare...". Isto diz tudo. É uma pena o projecto ter acabado pois a avaliar pela qualidade das músicas dava para assumir que seria algo duradouro, mas tal não aconteceu.
A ouvir para começar: Romantic Rights, Blood On Our Hands, Black History Month.
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