Oláááá malta! Estou de volta à acção depois de umas férias bem passadas lá no meu cantinho, bem descansado e é claro, acompanhado de boa BD. E o que é eu tinha para ler? Pois bem, aquilo que agora está na moda, aquilo que todos querem ter, mas não conseguem porque não chega a todo lado. Estou a falar de material Panini Comics, em especial super-heróis, pois Turma da Mónica não é decididamente o meu forte.
Posso dizer que já comprei tudo, inclusivé a Crise Infinita que só me chegou ás mãos hoje. Só me falta mesmo é ler os X-Men (os sacrifícios que um bom homem faz...). Para assinalar com alguma importância esta nova fase dos comics em Portugal, todas as revistas vão ter reviews, até mesmo a a pior revista de todas (que vai ficar a vosso critério). Comecemos então pelo Aranha, pois vendo bem as coisas, o Amigão da Vizinhança já fazia falta em Portugal e além disso é o herói mais carismático desta selecção inicial da Panini.
Friendly Neighborhood Spider-Man #1
Argumento: Peter David
Desenhos: Mike Wieringo
Esta edição marca não só o início de uma nova série mensal do Aranha, como também marca o início de um novo evento na vida do bom velho Peter Parker. Peter começa a ter sonhos estranhos onde presságios da sua própria morte são mostrados, mas o problema é quando Morlun, aparentemente morto, aparece no meio dos mesmos como se isso significasse um regresso. MJ começa então a ficar preocupada com estes sonhos e começa a desconfiar que algo de grave se possa estar a passar com Peter.
A seguir a esta cena entre MJ e Peter, vemos um novo vilão a entrar para a (já extensa) galeria de vilões do Aranha. Ele é um tal de Rastreador e diz ter um controlo total sobre qualquer tipo de máquina. Este vilão B-side até chega a ser interessante, mas rapidamente veremos como ele é apagado do mapa. É então que Steve Rogers a.k.a. Capitão América entra em cena e, a pedido de Mary Jane, começa a ensinar a Peter que o instinto pode mesmo ser fatal para uma pessoa, especialmente se confiarmos cegamente nele. Esta parte foi mesmo de encher chouriço (Steve a fazer de Grilo Falante?), mas foi agradável pelos diálogos. Depois desta pequena aulinha em flash-back com o Cap, o Aranha continua a enfrentar o Rastreador, mas desta feita as armas do mesmo. Num acto de quase insanidade mental, Peter tenta deter duas balas que o perseguiam com as suas próprias mãos, mas prontamente se apercebe que tal se trata de uma ilusão e acaba desfalecido com duas perfurações no seu corpo, uma no ombro, outra na mão.
Este é daquele tipo de edição bem ao estilo do Aranha, com umas piadas no meio, um dilema bem chato que parece difícil de ultrapassar e um vilão linha-B que promete umas boas cenas de acção. Peter David parece saber como manejar o Aranha, pena é a história não se adivinhar muito prometedora. Já sentia falta do Wieringo, gosto muito do desenho deste grande artista!
No fim desta edição vemos aquilo que vimos no início - o famigerado Morlun! É este o fio condutor da Saga O Outro.
Marvel Knights Spider-Man #19
Argumento: Peter David
Desenho: Pat Lee
Bah! Por favor, nem me façam falar desta parte da revista. É mesmo daquelas histórias que se a víssemos por aí no chão, a abríssemos e observássemos os desenhos, diríamos: "É verdade, este não evoluiu, morreu!". Pat Lee é muito mau e já dizem bem os brasileiros que ele é muito "ruim". A história praticamente nem é necessária para compreender esta saga, pois só o seu final é importante. Peter recebe uns importantes exames médicos sobre a sua saúde e, apesar de ainda não sabermos do que se trata, percebe-se que algo de importante é.
Amazing Spider-Man #525
Argumento: Peter David
Desenho: Mike Deodato
Peter David está em todas e isso até lhe vale uma boa participação em toda revista. O homem substitui aqui J.M. Stragadore para comandar as operações do Aracnídeo e o resultado é bem melhor do que esperava. Para mim foi uma lufada de ar fresco, já que não via uns diálogos assim tão agradáveis desde a fase do Romita Jr. com o próprio Straczinsci. David continua assim a sua demanda em O Outro, mas agora a acção é centrada na Torre dos Vingadores, onde todos eles menos o Aranha estão concentrados a lutar contra uma ameaça tecnológica, que no fundo se veio a descobrir ser coordenada pelo Rastreador. O mesmo entra na mansão à socapa e inicia um diálogo com May, também introduzida nesses instantes. Os dois falam abertamente. O Rastreador afirma fazer parte dos Vingadores quando na verdade apenas pretende saber mais sobre o seu mais recente inimigo, o Aranha em pessoa, aproveitando-se da ignorância da pobre velha.
Depois de Peter sair um pouco para ir á rua, econtra Morlun, mas desta vez em carne e osso, apesar de desconfiar que tudo não passou de um alucinação. A seguir entra de novo na Torre e encontra a sua Tia May e o Rastreador a conversar. Rapidamente tudo descamba numa valente luta e rapidamente a mesma acaba, revelando que o Rastreador não passava de uma máquina... May exige, então, explicações sobre o estranho comportamento de Peter, comportamento esse referente a resultados de testes que tinha feito na edição anterior.
Já me apeteciaa rever os desenhos do Deodato, que apesar de estarem alguns furos abaixo do que são, até valeram a pena ao lado de Peter David.
Nota: O Wolverine está em todas.
The Pulse #11
Argumento: Brian Bendis
Desenho: Michael Gaydos
Esta é a edição mais pop-corn de toda esta revista. Como Bendis nos tem habituado, The Pulse está cheio de diálogos engraçados, investigações e casos jornalísticos sempre interessante. Figurantes? Ben Urich, que está no encalço de um já antigo Vingador que parece voltar do nada para as luzes da ribalta e Jessica Jones, que agora trabalha ao lado de Urich e que está prestes a ter bebé.
A história anda toda ela à volta de conselhos maternais dados a Jessica por parte de Sue Storm, que parece ter alguma preponderâncianas primeiras impressões de Jessica Jones como mãe. No fim tudo acaba de um modo previsível, mas engraçado - está na hora!
E pronto, está é a primeira das reviews que vêm aí. Desculpem lá esta primeira ser tão grande mas entusiasmei-me. A seguir vem aí a Crise Infinita. Digamos que foi um bom momento de leitura.
Friendly Neighborhood Spider-Man #1
Argumento: Peter David
Desenhos: Mike Wieringo
Esta edição marca não só o início de uma nova série mensal do Aranha, como também marca o início de um novo evento na vida do bom velho Peter Parker. Peter começa a ter sonhos estranhos onde presságios da sua própria morte são mostrados, mas o problema é quando Morlun, aparentemente morto, aparece no meio dos mesmos como se isso significasse um regresso. MJ começa então a ficar preocupada com estes sonhos e começa a desconfiar que algo de grave se possa estar a passar com Peter.
A seguir a esta cena entre MJ e Peter, vemos um novo vilão a entrar para a (já extensa) galeria de vilões do Aranha. Ele é um tal de Rastreador e diz ter um controlo total sobre qualquer tipo de máquina. Este vilão B-side até chega a ser interessante, mas rapidamente veremos como ele é apagado do mapa. É então que Steve Rogers a.k.a. Capitão América entra em cena e, a pedido de Mary Jane, começa a ensinar a Peter que o instinto pode mesmo ser fatal para uma pessoa, especialmente se confiarmos cegamente nele. Esta parte foi mesmo de encher chouriço (Steve a fazer de Grilo Falante?), mas foi agradável pelos diálogos. Depois desta pequena aulinha em flash-back com o Cap, o Aranha continua a enfrentar o Rastreador, mas desta feita as armas do mesmo. Num acto de quase insanidade mental, Peter tenta deter duas balas que o perseguiam com as suas próprias mãos, mas prontamente se apercebe que tal se trata de uma ilusão e acaba desfalecido com duas perfurações no seu corpo, uma no ombro, outra na mão.
Este é daquele tipo de edição bem ao estilo do Aranha, com umas piadas no meio, um dilema bem chato que parece difícil de ultrapassar e um vilão linha-B que promete umas boas cenas de acção. Peter David parece saber como manejar o Aranha, pena é a história não se adivinhar muito prometedora. Já sentia falta do Wieringo, gosto muito do desenho deste grande artista!
No fim desta edição vemos aquilo que vimos no início - o famigerado Morlun! É este o fio condutor da Saga O Outro.
Marvel Knights Spider-Man #19
Argumento: Peter David
Desenho: Pat Lee
Bah! Por favor, nem me façam falar desta parte da revista. É mesmo daquelas histórias que se a víssemos por aí no chão, a abríssemos e observássemos os desenhos, diríamos: "É verdade, este não evoluiu, morreu!". Pat Lee é muito mau e já dizem bem os brasileiros que ele é muito "ruim". A história praticamente nem é necessária para compreender esta saga, pois só o seu final é importante. Peter recebe uns importantes exames médicos sobre a sua saúde e, apesar de ainda não sabermos do que se trata, percebe-se que algo de importante é.
Amazing Spider-Man #525
Argumento: Peter David
Desenho: Mike Deodato
Peter David está em todas e isso até lhe vale uma boa participação em toda revista. O homem substitui aqui J.M. Stragadore para comandar as operações do Aracnídeo e o resultado é bem melhor do que esperava. Para mim foi uma lufada de ar fresco, já que não via uns diálogos assim tão agradáveis desde a fase do Romita Jr. com o próprio Straczinsci. David continua assim a sua demanda em O Outro, mas agora a acção é centrada na Torre dos Vingadores, onde todos eles menos o Aranha estão concentrados a lutar contra uma ameaça tecnológica, que no fundo se veio a descobrir ser coordenada pelo Rastreador. O mesmo entra na mansão à socapa e inicia um diálogo com May, também introduzida nesses instantes. Os dois falam abertamente. O Rastreador afirma fazer parte dos Vingadores quando na verdade apenas pretende saber mais sobre o seu mais recente inimigo, o Aranha em pessoa, aproveitando-se da ignorância da pobre velha.
Depois de Peter sair um pouco para ir á rua, econtra Morlun, mas desta vez em carne e osso, apesar de desconfiar que tudo não passou de um alucinação. A seguir entra de novo na Torre e encontra a sua Tia May e o Rastreador a conversar. Rapidamente tudo descamba numa valente luta e rapidamente a mesma acaba, revelando que o Rastreador não passava de uma máquina... May exige, então, explicações sobre o estranho comportamento de Peter, comportamento esse referente a resultados de testes que tinha feito na edição anterior.
Já me apeteciaa rever os desenhos do Deodato, que apesar de estarem alguns furos abaixo do que são, até valeram a pena ao lado de Peter David.
Nota: O Wolverine está em todas.
The Pulse #11
Argumento: Brian Bendis
Desenho: Michael Gaydos
Esta é a edição mais pop-corn de toda esta revista. Como Bendis nos tem habituado, The Pulse está cheio de diálogos engraçados, investigações e casos jornalísticos sempre interessante. Figurantes? Ben Urich, que está no encalço de um já antigo Vingador que parece voltar do nada para as luzes da ribalta e Jessica Jones, que agora trabalha ao lado de Urich e que está prestes a ter bebé.
A história anda toda ela à volta de conselhos maternais dados a Jessica por parte de Sue Storm, que parece ter alguma preponderâncianas primeiras impressões de Jessica Jones como mãe. No fim tudo acaba de um modo previsível, mas engraçado - está na hora!
E pronto, está é a primeira das reviews que vêm aí. Desculpem lá esta primeira ser tão grande mas entusiasmei-me. A seguir vem aí a Crise Infinita. Digamos que foi um bom momento de leitura.
"O Wolverine está em todas."
ResponderEliminarNa realidade esse é o seu poder mutante.lolololo :)
Abraços
Grimlock