Thor #1

Argumento: J.M. Straczinsci
Desenho: Olivier Coipel

Thor está de regresso e promete não desapontar os fãs. Depois de um interregno de alguns anos, Straczinsci mostra de uma maneira simples e agradável como Thor regressa, contando uma história não muito pesada que ilustra perfeitamente a ausência de Thor, o seu regresso e a importância dos Deuses na Terra.

Atenção, a edição não é excelente, pois como a introdução de um comic é sempre muito ingrata, especialmente quando são números 1 de comics que contam regressos de personagens já conhecidas, não esperem nada de muito bom. Portanto comprovo aqui que basicamente as novas personagens têm sempre mais alguma acção interessante que as da velha guarda, tipo o Astounding Wolf-Man do Kirkman, uma excelente edição que será também falada aqui, sabe-se lá quando.
Tendo este comic esgotado, prevejo um sucesso algo bom para esta equipa creativa, já que Coipel melhorou muito o seu traço desde House of M. Além da capa alternativa, foram lançadas algumas outras juntamente com a principal, como a da San Diego Comic Con e outras duas de Arthur Suydam (aqui e aqui), uma Zombie-Version e outra normal. Confesso que não gostei muito do trabalho do Zombie Suydam aqui, porque vejo que há por aí muito melhor material do homem, mas ainda assim nota-se a qualidade evidente deste homem.
Talvez este tenha sido um dos lançamentos mais aguardados do ano, pois o regresso de um dos heróis mais míticos do plantel da Marvel é digno de espreitadela, nem que seja em TPB para os mais distraídos. Eu cá prefiro o comic neste tipo de casos, já que sou um coleccionador do pior que adora ter os números 1 todos (originais americanos). Até gostava de coleccionar capas alternativas, mas às vezes ficam um bocado caras, infelizmente. Mas cá me aguento.
Concluindo, aconselho este comic a fãs e até mesmo aos que não sejam fãs, porque Straczinsci mostrou o potencial que esta revista tem e claramente vai surpreender nas próximas edições, espero eu. Além disso todo este novo visual do Thor ajuda também aos novos leitores e a arte bem bonita de Coipel, torna tudo mais simples. Mesmo assim, é de frisar que este início não é nada de especial e se estão à espera de porrada e uma edição cheia de surpresas, desenganem-se, porque Strac, como já referi, tornou tudo muito simples e natural.
Quando este arco terminar, voltarei a tocar no assunto para rever a qualidade da história. Feel the power of the Son of Odin!