House M.D.

Já andava há muito tempo a matutar sobre umas análises a séries de TV e como já sou fã das mesmas há largos meses, tinha de arranjar algum espaço aqui no blog para falar das minhas preferidas. E visto que as notícias de BD têm estado paradas agora, como dá para observar, vou variar um pouco de tema

Muitas foram as séries americanas que me têm cativado, com destaque para House M.D. Quando vi pela primeira vez um episódio não resisti a continuar a vê-la, até que acabei por comprar a box da primeira e mais tarde a segunda, aquando do seu lançamento. Quando ficava um pouco acordado até mais tarde, lá me ligava eu à TVI para ver se o House estava a dar e depois gerou-se uma rotina à volta da série do médico arrogante. A série torna-se muito interessante mais por parte da interpretação de Hugh Laurie, do que propriamente a história criada à volta do hospital. Há que ter em conta também os excelentes diálogos da séries, cheios de referências à cultura pop, que são encaixadas nas piadas irrverentes de House. Foreman (Omar Epps) ou James Wilson (Robert Sean Leonard) são, ainda assim, as melhores personagens secundárias, onde se nota algum trabalho de fundo. Chase (Jesse Spencer) cai um pouco no cliché tal como as restantes intervenientes - Cameron (Jennifer Morrison) e Cuddy (Lisa Edelstein).

O único problema de House em Portugal é apenas um: TVI. Como já vem sendo hábito, as séries que são transmitidas nesta estação são tratadas abaixo de cão, ou pior, e acabam sempre do começar à uma da manhã (na melhor das hipóteses), tudo isto porque a TVI se dá ao luxo de transmitir 3 novelas diferentes por noite, sem contar com a cobertura a reality shows que todas as noites é feita quando estreia algum nas noites de Domingo. Nem quero imaginar quando Moniz trouxer de novo Big Brother...

Um nota que gostaria de deixar também era a de que House tem sido sub-aproveitado nos últimos tempos, para grandes pena minha. Uma personagem genial, das melhores que se criou nos últimos anos, podia ter uma história muito melhor à sua volta, só que infelizmente, cada episódio parece sempre mais do mesmo. Criam-se sempre aquelas situações do "tira e põem" à volta do Vicodin que House toma, ou as dúvidas sobre estado mental de House. Ainda assim, a 3ª Temporada suupreendeu-me, com um início fantástico que prometia um fim bombástico, mas nada disso se passou - a situação acabou da mesma forma que começou e não há coisa que eu mais deteste do que isso. Os papéis poderiam ter-se invertido, mas suspeito que o último episódio da 2ª Temporada continue a ser o melhor já alguma vez feito nesta série.
A 4ª Temporada promete, mas vão ter de haver alterações para que as fórmulas já gastas não se mantenham.

É certo que este post deveria falar das três temporadas mais detalhadamente, mas não vou fazer isso porque não quero esticar o artigo. Com Lost também devo fazer algo semelhante a isto, mas com novas séries que estão aí, do estilo Heroes ou O Meu Nome É Earl, devo analisar temporada a temporada, quando se proporcionar e me apetecer escrever sobre o assunto. Até ao próximo camaradas!