Argumento: Geoff Johns
Desenho: Phil Jimenez, George Pérez, Ivan Reis
Desenho: Phil Jimenez, George Pérez, Ivan Reis
A Marvel teve a Guerra Civil (que está prestes a sair aqui em Portugal pela Panini) e a DC, numa forma de tentar travar a sua adversária, decidiu criar mais uma Crise, desta vez Infinita! E se pensávamos que para conclusões bastantes fracas a Marvel já nos chegava, eis que a DC se esmerou e encarregou Geoff Johns de fazer uma coisa que se calhar nem ele sabe bem o que foi. E digo isto com muita pena, pois Johns é sem dúvida um dos melhores argumentistas da actualidade (veja-se a excelente saga do Lanterna Verde).
Crise Infinita começa de uma forma bastante esquisita. Nota-se bem que nem uma introdução existe, não nos é apresentado o objectivo da saga nem sequer se sabe bem o que passa na trama. Parece que os tais tie-ins são essenciais para uma pessoa se orientar. Tudo começa com a Trindade a encontrar-se na base Lunar da Liga da Justiça, ou os destroços que dela sobram. Segue-se um típico diálogo entre os três onde é referida a morte de Maxewll Lord, por parte da Mulher-Maravilha. "Não conheço mais você..." reclama o Super-Homem para Diana, um típico cliché que nem Johns conseguiu evitar! De repente aparece um vilão do qual o nome já não me recordo que, obviamente introduzido a pontapé, começa a distribuir murros por cada um dos intervenientes. O desfecho é óbvio - o tal vilão é derrotado e foge sem dar sinais.
Ao longo da trama, vamos tendo uma visão do que se passa na Terra, ou seja, o caos total. Equipas de vilões a matarem super-heróis à brava (muitos dos quais nem os conheço), heróis esquecidos a renascerem, etc. Até o Homem Animal regressou, mas depois, ao longo dos restantes seis números nunca mais o vi!
É então que nos são apresentados os vilões principais desta saga - Kal-L (juntamente com a Lois Lane da Terra-2), Alexander Luthor (também da Terra-2) e Superboy-Prime. Este último irá andar em toda a série a queixar-se que nem um bebé chorão que ele é o verdadeiro Superboy e não aquele que nós conhecemos... Um ponto muito importante na história!
Aqui também há lugar para uma luta entre os dois Super-Homens, como se não houvesse amanhã, luta essa que também é introduzida a pontapé. Conclusão desse embate "Tinhas razão Super-Homem da Terra-1. Todo este tempo fui iludido e levado a crer que a Terra-2 era o ideal para todos nós. Eu estava errado...", ou seja, não se aprende nada. Ele é lutas descartáveis, mortes inúteis (como a do Superboy), ele é tudo o que não deveria ser feito. Até o fim da Crise é uma treta, com aquele habitual "I'll be back!". O único ponto alto da série foi... bem, não me parece que alguma coisa tenha sido bem aproveitada, nem sequer os diálogos salvam isto.
Ainda há que salientar o péssimo story-telling de Phill Jimenez, que teve de ser auxiliado por Pérez e Reis para que a Crise pudesse sair lá nos States a tempo. Ao menos dignavam-se a atrasar a série por um mês, como a Marvel fez com a Guerra Civil. Gostei muito de Jimenez em New X-Men com o Morrison, mas aqui detestei-o.
É claro, Nota 4/10!
Crise Infinita começa de uma forma bastante esquisita. Nota-se bem que nem uma introdução existe, não nos é apresentado o objectivo da saga nem sequer se sabe bem o que passa na trama. Parece que os tais tie-ins são essenciais para uma pessoa se orientar. Tudo começa com a Trindade a encontrar-se na base Lunar da Liga da Justiça, ou os destroços que dela sobram. Segue-se um típico diálogo entre os três onde é referida a morte de Maxewll Lord, por parte da Mulher-Maravilha. "Não conheço mais você..." reclama o Super-Homem para Diana, um típico cliché que nem Johns conseguiu evitar! De repente aparece um vilão do qual o nome já não me recordo que, obviamente introduzido a pontapé, começa a distribuir murros por cada um dos intervenientes. O desfecho é óbvio - o tal vilão é derrotado e foge sem dar sinais.
Ao longo da trama, vamos tendo uma visão do que se passa na Terra, ou seja, o caos total. Equipas de vilões a matarem super-heróis à brava (muitos dos quais nem os conheço), heróis esquecidos a renascerem, etc. Até o Homem Animal regressou, mas depois, ao longo dos restantes seis números nunca mais o vi!
É então que nos são apresentados os vilões principais desta saga - Kal-L (juntamente com a Lois Lane da Terra-2), Alexander Luthor (também da Terra-2) e Superboy-Prime. Este último irá andar em toda a série a queixar-se que nem um bebé chorão que ele é o verdadeiro Superboy e não aquele que nós conhecemos... Um ponto muito importante na história!
Aqui também há lugar para uma luta entre os dois Super-Homens, como se não houvesse amanhã, luta essa que também é introduzida a pontapé. Conclusão desse embate "Tinhas razão Super-Homem da Terra-1. Todo este tempo fui iludido e levado a crer que a Terra-2 era o ideal para todos nós. Eu estava errado...", ou seja, não se aprende nada. Ele é lutas descartáveis, mortes inúteis (como a do Superboy), ele é tudo o que não deveria ser feito. Até o fim da Crise é uma treta, com aquele habitual "I'll be back!". O único ponto alto da série foi... bem, não me parece que alguma coisa tenha sido bem aproveitada, nem sequer os diálogos salvam isto.
Ainda há que salientar o péssimo story-telling de Phill Jimenez, que teve de ser auxiliado por Pérez e Reis para que a Crise pudesse sair lá nos States a tempo. Ao menos dignavam-se a atrasar a série por um mês, como a Marvel fez com a Guerra Civil. Gostei muito de Jimenez em New X-Men com o Morrison, mas aqui detestei-o.
É claro, Nota 4/10!
Concordo contigo,espero que CW seja melhor mesmo,mas quem tem culpa do people ficar as aranhas é a da Panini,o Lupoi,e os respetivos editores/Espanha/Brasil/Portugal/Espanha,e ate a da BDMANIA.
ResponderEliminarÉ Que se juntarmos esses cerebros todos não aparecia um unico editor de bd para Portugal
Abraços
Grimlock
Ainda não leste CW, Grim?
ResponderEliminarNoops. :)
ResponderEliminarGrimlock
A morte do superboy foi necessária para dar algum dramatismo a esta saga se não seria ainda pior. Mas acho que o Kon-El vai voltar.
ResponderEliminarMais engraçado é dar uma vista de olhos ao que acontece ao Captain Atom enquanto decorre a Infinite Crisis na saga Armaggedon :)
Abraço
Panini Portugal é apenas um escritório que trata única e exclusivamente das colecções de cromos que aparecem nas bancas.
ResponderEliminarBDMania não estou a ver porque raio são chamados ao barulho. Se é por causa das colaborações BDMania/Panini, fica a saber que é a Panini é como um patrão: "tomem lá um orçamento e lancem o título X." E como "lamentos de burro não chegam ao céu", bem que podiam sugerir, barafustar, pedir que "Nós (Panini) é que sabemos".
Estava todo entusiasmando para ler a crise infinita, que até comprei os countdowns de prepósito, perdi completamente a vontade. :\
ResponderEliminarbest
Mas lê anónimo para depois leres a saga 52. Para estar a par do que se passa no universo DC são essenciais.
ResponderEliminarSim Best, também acho melhor leres a Crise, já que estavas tão entusiasmado. Como o Loot disse, a Crise serve depois de catapulta para 52, que é uma das sagas que eu também quero ler, só que ainda não saiu o último vol.
ResponderEliminar"BDMania não estou a ver porque raio são chamados ao barulho. Se é por causa das colaborações BDMania/Panini, fica a saber que é a Panini é como um patrão: "tomem lá um orçamento e lancem o título X." E como "lamentos de burro não chegam ao céu", bem que podiam sugerir, barafustar, pedir que "Nós (Panini) é que sabemos"."
ResponderEliminarlolo,mas não eram eles os "Messias" da BD em Portugal,nos fb a Asa tinha que seguir os seus padroes,sim,porque foram eles que ediTARAM as bds em HC da ASA na decada de 80 a Hc,ou da Edinter ou da Bertrand,lololo,deixa-me rir. :)
Quanto aos comics eles não deixam de ser tão culpados como a Panini.
Alguem os ve a tentar mudar o Panorama da Bd em Portugal????
É erros atras de erros.Destribuição,de escolha de titulos,etc
Grimlock
Não percei um corno do que disseste na 1ª frase (se é que se pode chamar frase a isso).
ResponderEliminarQuando nao se tem argumentos inventam-se desculpas. :)
ResponderEliminarGrimlock
Eu não tenho culpa que tenhas chumbado a português desde a primária! A tua ortografia é uma miséria, não sabes dar pontuação e além disso, como já nos foi dado a ver, em discussões misturas alhos ocm bogalhos. Volto a dizer que não consigo entender o que diz a tua 1ª frase. Se falasses da mesma maneira que escreves, toda a gente pensaria que era um Klingon!
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