J.G. Jones deixou a mini-série Final Crisis, da DC Comics, há poucos dias, deixando por terminar uma única edição, a 7ª e última.
O artista já tinha revelado algumas dificuldades nas últimas edições já que os números 4, 5 e 6 foram co-desenhados por Carlos Pacheco. Jones decidiu então abandonar esta série de modo a não atrasar mais a série, permitindo assim a entrada de Doug Mahnke (que comparado com o Jones, é bastante pobre) na última edição da série.
É de referir que o desenhador apenas se culpa a si próprio por não ter terminado o seu trabalho a tempo, apesar de sabermos, há uns meses, que a DC entregou demasiado tarde os scripts, dificultando assim a tarefa a Jones.
A DC lá continua com a tradição de não conseguir levar o mesmo artista até ao fim nos seus eventos principais, veja-se Infinity Crisis, onde Phil Jiménez teve de ser auxiliado por vários autores para que a série fosse lançada como programado. O problema, ao que parece, parte também dos argumentistas, que por sua vez tiveram probelmas com a editora - Morrison referiu há uns meses que o argumento da primeira edição passou por algumas alterações impostas pela DC, o que deu origem ao atraso de entrega do script a J.G. Jones. A Marvel, pelo menos, teve a dignidade de interromper a mini-série Civil War durante um mês para dar tempo a Steve McNiven...
Um dia chegarei a esta "Final Crisis"... ainda vou na "Identity Crisis"....
ResponderEliminar:D
A identity Crisis é brutal!
ResponderEliminarOuvi dizer que esta Final Crisis está a ser muito boa, bem melhor que a Secret Invasion (que está a ser uma porcaria com todos os seus livros paralelos (Os NA e os MA estão a ser cada vez piores!))
Não estou a gostar da Secret Invasion, a premissa era engraçada e focou pontos interessantes mas no geral bha.
ResponderEliminarIdentity Crisis é muito boa, mas coloco-a à parte das outras crises tem a ver com outras coisas e pessoalmente é melhor :P
Final Crisis li pouco e está a ser uma confusão mas tenho sempre fé no Morrison :)
A Final Crisis está a ser bastante melhor que a Invasão. Não digo como "evento" porque já estou farto de Crises, mas sim como mini-série, o Morrison está dar-lhe bem :)
ResponderEliminarCeltic-Warrior, agora também a Marvel está a adiar o oitavo e derradeiro número de Secret Invasion, para Yu não fazer garranchos apressados.
ResponderEliminarEu, como Bongop, estou em 'Identity Crisis' e com dúvidas se devo chegar até 'Final Crisis'. '52' foi bem elogiado, mas 'Countdown' parece ser uma massada. Por outro lado, andam despontando muitos elogios sobre 'Final Crisis'. Parece que realmente começa com uma confusão colossal, difícil mesmo para os mais aficcionados, mas depois tudo melhora, consideravelmente.
Pena essa do Bendis. 'Secret Invasion' era sua derradeira chance de provar que 'Secret War' e 'House of M' não eram tão ruins assim quanto 'pareciam' (porque fariam parte de um grade enredo cujo desfecho seria a invasão Skrull).
Porfírio, grato por apresentar-nos "A Metrópole Feérica". Trata-se de Nona Arte com 'N' e 'A' maíusculos.
ResponderEliminarDoug Mahnke NÃO é fraco!! O Jones só era bom quando desenhava a Black Widow com a Devin Grayson.
ResponderEliminarAconselho-te uma 'run' bem boa da 'JLA' escrita pelo Joe Kelly e desenhada pelo Mahnke.
Para além de ser excelente a desenhar heróis da DC, o Doug também é excelente a desenhar comics de terror.
Aconselho a todos a série 'Major Bummer' o primeiro trabalho do Doug na DC.
Este homem é um visionário a quem a DC recorre quando os seus 'super' artistas se cansam.
Eu não gosto do Mahnke por achar a arte dele um bocado feia. Reconheço que tem jeito para fazer expressões e faces das personagens, mas no que toca à anatomia perde-se muito, pelo menos é esta a minha interpretação.
ResponderEliminarA DC só foi buscá-lo porque, além de não abundar em desenhadores talentosos, tem quase toda a malta ocupada.
Arte Feia?!!!
ResponderEliminarNão digas isso, o Doug vem da escola Vertigo, não há erros de anatomia nesta arte.
Procura o Action Comics#775 e o JLA#100.
Eu não acho o Superman grande coisa, mas graças ao traço do Mahnke nesse issue, ganhei respeito ao personagem (algo que voltei a perder com o Lee e com o Kubert).
O Mahnke foi chamado agora, mas não foi porque os meninos bonitos (a.k.a.: manos Kuberts) estarem ocupados a coçar uma certa parte do corpo; ele foi chamado porque se queres um final grandioso (e já que o Jones deu-lhe agora para a preguiça)é o Doug Mahnke que deves chamar.
Quando sair esse capítulo final logo confirmarás.
Eu vou ler claro, logo farei as comparações. Pode ser que o Doug me convença finalmente.
ResponderEliminarNão percebo como é que não gostas do Adam Kubert :O
O Andy tudo bem, a arte dele roça o péssimo a maioria das vezes, mas o Andy desenha Banda Desenhada (com letras maiúsculas) a sério. A configuração das pranchas, as expressões, as onomatopeias, o homem percebe daquilo e muito. Dá 10-0 a muitos artistas que por aí andam (leiam Last Son do princípio ao fim e vejam do que estou a falar).
Discordo, entre os dois irmãos, o Andy é aquele que transmite mais emoção na sua arte. O Adam é demasiado 'desarrumado' em termos de arte sequencial.
ResponderEliminarVictor, esqueci-me de te responder.
ResponderEliminarSim, de facto a Marvel está a dar mais um tempinho ao Yu para ele acabar o Secret Invasion com a qualidade a que nos habituou (à semelhança de Civil War), mas prefiro essa solução a ter vários desenhadores diferentes, muito menos quando o trabalho é dividido por dois. O aspecto gráfico piora imenso, ainda por cima nestas séries onde o desenho vale tanto.
Pelo menos é a minha opinião ;)
Eu não disse que a arte do Doug ia estar à altura do último capítulo da Crisis.
ResponderEliminarSó aquele sorriso maroto do Bruce Wayne na última página da série e no traço do Mahnke já é uma obra prima.
Faça favor de procurar tudo o que é Mahnke