26 setembro 2010

O Que Ando a Fazer #7

Capa alternativa de Skull Kickers #1
  • Descobri tinha ali uns números perdidos de Amazing Spider-Man (#564-579) que ainda não tinha lido. Esta acção foi desencadeada quando decidi ir a uma papelaria ver como andavam as Paninis e os números que estavam a ser publicados. Vi lá o Homem-Aranha #98 e despertou-me de novo o interesse pelo Brand New Day, muito por culpa da capa do Romita Jr. (fez-me lembrar os bons velhos tempos). O arco vigente é Character Assasination, mas para o entender tive de pegar nos números de New Ways to Die, de Dan Slott e John Romita Jr. que ainda não tinha lido (tenho a colecção esburacada, daí ter perdido o entusiasmo, mas felizmente existe a internet!). Desde então tenho andado numa maratona caótica a ler o que me falta, numa aventura que me tem causado uma mistura efervescente de sensações. Há storylines más demais para serem verdade, muito em parte por serem uma fotocópia falhada daquilo que se fazia nos '60, enquanto outras me fazem ver que o Aranha está a atravessar uma fase relativamente boa, devido ao talento de Marc Guggenheim, Dan Slott e Zeb Wells, aqueles que eu considero ser os três melhores argumentistas actuais desta série. Já Bob Gale é terrivelmente mau e devia receber guia marcha para uma localidade bem longe da civilização. John Romita Jr. e Chris Bachalo assumem-se como os melhores desenhadores, mas é Marcos Martin quem realmente surpreende pelo seu talento em ascensão. Um artista a seguir atentamente nos próximos anos.
  • A Image Comics tem andado numa de lançar novas séries com uma componente bastante apelativa para o público, sempre com descrições bastante aliciantes na Previews. Morning Glories representava "o encontro entre Lost e Runaways" e agora, Skull Kickers, é apresentado como sendo "um encontro entre entre filmes antigos de Polícias e Conan". Mas na sua essência, esta série trata-se apenas das aventuras de dois guerreiros sem nome que fazem trabalhos encomendados a troco de dinheiro num universo em que tudo é possível, onde existem zombies, lobisomens e outras tantas coisas sobrenaturais. Cortesia de dois perfeitos estranhos, Jim Zubkavich e Edwin Huang. Esperem uma análise em breve.
  • EU (NÃO) VOU AO AMADORA 2010 - está quase decidido, é desta que não vou à Amadora  fazer a minha visita anual. Nem mesmo que confirmem John Romita Jr. e Mark Millar à última da hora! Se o próprio festival não se dá ao trabalho de me informar sobre aquilo que vou poder ver, porque hei-de eu me preocupar com cenários imaginários de festivais fantásticos hipotéticos que todos os anos são prometidos? É sempre a mesma coisa e sinceramente começa a fartar.

4 comentários:

  1. Lá está! Tu não sabes que um festival de BD em Portugal é sobretudo uma oportunidade de dar uma volta para estar com os amigos nerds, comprar um livro e só depois é que se vai caçar um autógrafo?
    :)
    Abraço















    (Caga nos autores... os melhores a fazer sketchs normalmente são os desconhecidos!)
    :D

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  2. Epá, nesse sentido temos visões diferentes. Eu quando vou à Amadora tenho de estar a chatear os meus pais para me levarem de popó lol e por isso tem de valer a pena. Eu sei que encontrar a malta é uma oportunidade rara, mas para isso fazíamos um jantar anual :D

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  3. Os jantares anuais têm muitos participantes teóricos e poucos a comer, se é que me fiz entender... Achas que um tipo do norte vinha a Lisboa para um jantar anual, ou vice-versa?
    Estes são os únicos eventos que conseguem trazer toda a gente para o mesmo sítio!
    ;)

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  4. Pois isso também é verdade. Esses almoços são sempre complicados de organizar por mais vontade que se tenha :(

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