A melhor revista que a Panini trouxe para solo nacional. Pena é já estar com os arcos a meio, mas nada que uma pesquisa não resolva.
New Avengers #11
Argumento: Brian Bendis
Desenho: David Finch
Esta é das histórias mais simples que já li. Bendis começa logo a história com diálogos bem escritos e poderosos, grandes e longos, como sempre nos habituou e isso é sempre uma mais valia para o título, pois é das coisas que mais aprecio. Bem, a história é a seguinte: Steve Rogers continua a tentar convidar o Demolidor para os Novos Vingadores, mas sem sucesso, pois Matt Murdock não quer pôr a sua vida em risco nem tão pouco a dos seus colegas, pois de há uns tempos para cá que tem a cabeça a prémio. O pior é que Rogers não aceita um não tão facilmente, ainda para mais quando os Vingadores precisam desesperadamente de alguém que conheça bem a máfia japonesa, pois Kenuichio Harada, o Samurai de Prata, fugiu da prisão de alta segurança da qual os Vingadores trataram dois arcos antes deste. Ainda assim o Demolidor continua a não aceitar o convite para fazer parte dos Vingadores e sugere a Rogers que se encontre com Ronin, que também conhece bem o sujeito em questão. Os dois falam e rapidamente Ronin entra em acção, infiltrando-se na casa de Harada e apoderando-se de algumas informações úteis. Mas talvez isso não seja tão seguro quanto pensávamos...
Já não gosto assim tanto do Finch quanto gostava dantes, pois agora o homem já me cansou, ainda para mais aquela cor oxigenada nos desenhos dele que não ajuda nada.
Nota: 8/10
Captain America # 11
Argumento: Ed Brubaker
Desenho: Steve Epting
Brubaker é Deus e isso é comprovado mais uma vez nesta edição. É incrível como Brubaker consegue criar conspirações políticas de um momento para o outro e torná-las tão interessantes.
Esta história é quase como um diário de Bucky, onde Steve Rogers deita as mãos sobre uns documentos (que foram para à sua casa do nada) que contam como Bucky regressou dos mortos e como foi a sua adaptação aos dias que nunca viveu. Pelos vistos, o sidekick desparecido passou pelo mesmo processo vegetativo de congelação no gelo que o Cap, mas teve o azar de ser apanhado pelos homens de Karpov, um dos inimigos russos do Capitão. Bucky também apareceu morto, congelado, ao que a equipa médica enarregada de o reanimar, consegue executar a ressureição com sucesso, visto que trataram o sujeito como se ele tivesse acabado de morrer naquele instante.
Ao ler tudo isto e mais algumas coisas, Steve fica sem palavras, e é no último quadro desta história onde se pode ver que uma imagem vale mais que mil palavras. Steve Epting é excelente e D'Armata ainda consegeu ser melhor com as suas cores.
Ao longo do número 11 da série do Capitão, muitos detalhes sobre a vida do Soldado Invernal são revelados, algus deles deliciosos. Como eu já tinha lido isto no trade original, já sabia mais ou menos a história, mas ainda assim a beleza desta edição não me passou ao lado e continuou ali especada, comigo a apreciá-la. Sem dúvida o momento alto desta revista! Vale a pena ter os dois HC's desta saga.
10/10
The Sentry v1 #1 e 2
Argumento: Paul Jenkins
Desenho: John Romita Jr.
Mais uma boa história para esta revista. Desta vez é Paul Jenkins quem toma conta do nosso entretenimento e fá-lo muito bem. Esta é a segunda mini-série do herói, a anterior já tinha sido comentada aqui no blog, também ela é da autoria de Jenkins. Nesta nova saga, Jenkins continua a apostar no campo do pessoal e jogar muito bem com o alter-ego de Robert Reynolds, mas neste caso, a esposa do mesmo começa a integrar-se cada vez mais na sua vida. De facto, a identidade secreta de Reynolds começa a afectar o seu relacionamento com a sua mulher, porque estranhamente, esta parece sentir-se mais atraída por Sentry, do que propriamente por Robert. Isto desencadeia uma espécie de "crise de identidade", onde Robert começa a desinteressar-se pelo seu verdadeiro "eu" e achar que a sua identidade é mesmo a do Sentry.
Fora este drama pessoal, a edição está cheia de pancadaria, ou seja, está muito boa. Romita Jr. continua a mandar muito bem com os seus desenhos, apesar de ser estranho ver a Sue Storm a falar com o seu clone, mas vestido de outra maneira (se é que me entendem). Parece que este defeito é irreversível, mas nada podemos fazer fazer.
7/10
A seguir, Batman: Ano 100!
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