Comprei a edição encadernada da Abril Jovem de 1991 desta maravilhosa criação feita por Daniel Torres - um criador de bd espanhol do qual até ao momento não conhecia nada dele. A bd cuja editora-mãe foi a Norma, teve no Brasil o seu lançamento no formato americano - à partida ideal para os que apenas lêm comics poderem mais facilmente conhecer algo do que se faz na Europa.
Esta bd tem como personagem principal o vilão dr. Opium - algo que para a altura ainda não seria muito comum, ver um vilão como protagonista. Hoje isso já é bem diferente - na Marvel DOOM ou Thanos já tiveram os seus próprios comics; na DC, por exemplo Harley Quinn.
Sir Opium - vilão inspirado no génio criminoso Fu-Manchu, e os seus 2 comparsas Acapulco e Gulp apesar de à 1ª vista não parecerem, são vilões muito astutos e acabam por levar sempre a melhor nas suas tentativas de domínio do planeta. Num mundo sem super-heróis, mas tão pouco parecido ao nosso (ou talvez não), Opium tem como seu principal adversário um apresentador de tv que pretende que as atenções caiam todas sobre ele. Temos aqui um duelo interessante e toda a cidade de Mundópolis como principal afectada dos joguinhos de uma e de outra parte. Aqui passa-se de tudo um pouco desde a pragas de insectos a ataques de electrodomésticos assassinos. Exemplos das formas de humor e ficção negros que esta obra tão bem evidencia.
A arte de Incha e Ramón Marcos têm um estilo anos 40 e que valoriza a carga humorística desta obra.
Nota: 8,5/10
Esta bd tem como personagem principal o vilão dr. Opium - algo que para a altura ainda não seria muito comum, ver um vilão como protagonista. Hoje isso já é bem diferente - na Marvel DOOM ou Thanos já tiveram os seus próprios comics; na DC, por exemplo Harley Quinn.
Sir Opium - vilão inspirado no génio criminoso Fu-Manchu, e os seus 2 comparsas Acapulco e Gulp apesar de à 1ª vista não parecerem, são vilões muito astutos e acabam por levar sempre a melhor nas suas tentativas de domínio do planeta. Num mundo sem super-heróis, mas tão pouco parecido ao nosso (ou talvez não), Opium tem como seu principal adversário um apresentador de tv que pretende que as atenções caiam todas sobre ele. Temos aqui um duelo interessante e toda a cidade de Mundópolis como principal afectada dos joguinhos de uma e de outra parte. Aqui passa-se de tudo um pouco desde a pragas de insectos a ataques de electrodomésticos assassinos. Exemplos das formas de humor e ficção negros que esta obra tão bem evidencia.
A arte de Incha e Ramón Marcos têm um estilo anos 40 e que valoriza a carga humorística desta obra.
Nota: 8,5/10