Na área comercial, notou-se que a banca da Devir continuou a ser das mais visitadas, porque durante o ano inteiro nunca tinha contado com tantos lançamentos, como Arrowsmith (Wild Storm), Loki (Marvel), o novo volume da série A Pior Banda do Mundo de José Carlos Fernandes ou até mesmo o primeiro volume do evento Evolução- Homem Aranha: Metamorfose. Mas mesmo assim o destaque vai para a banca da Kingpin of Comics, que se estreia este ano a vender comics e alguns manga. Foi por intremédio deste stand que Ed Brubaker e Sean Philips fizeram parte dos artistas convidados deste ano. De seguida, temos a estreia da Panini Comics (e de outras edições brasileiras) neste FIBDA. Pessoalmente acho que foi uma boa iniciativa, pois ficaram disponíveis comics e também mangas que os bedéfilos portugueses não conseguem adquirir na língua lusa. Por fim, também estiveram presentes as editoras Pedra no Charco/ Ulmeiro, a Witloof e a ASA, que era a maior "casa" em termos de espaço e de títulos diponíveis.
Agora vou falar do que melhor se aproveita neste Festival- a sessão de autógrafos. Como podem observar nas imagens acima, nenhum autor se importou de cansar o braço a fazer desenhos dos mais variados. Principalmente o criador da Pior Banda do Mundo que era o desenhador que mais tinha de autografar BD's. Praticamente todos os desenhos de José Carlos eram feitos a aguarela. José Abrantes, Ricardo Ferrand e Miguel Rocha também foram muito requisitados.
O último dia foi sem dúvida o mais agitado. Primeiro porque estavam presentes quase todos os autores estrangeiros e segundo...porque era o último dia (acho que já tinha dito isto). Mesmo estando lá o Leandro Fernandez, José Carlos Fernandes continuava a mover "multidões" (e notem que não estou a brincar). O mais curioso é que os autógrafos do artista Leandro F. eram feitos a esferográfica e apesar de ser um pouco inusitado, foram óptimos os resultados (como podem ver no Wolverine acima). Mas o que de pior aconteceu no fecho do FIBDA, foi terem rapidamente fechado a fila do Sean Philips, portanto sai de lá de mãos a abanar, já que não é todos os dias que um autor tão prestigiado vem ao nosso país. Também Ed Brubaker esteve presente. Notava-se que ele era muito falador, quer com os seus colegas, quer com os vistantes. Mas o autógrafo que mais me agradou foi o de Daniel Maia (como já foi mostrado aqui na Área BD). Simplesmente adorei! Tudo se resumiu a isto- esta foi uma das melhores sessões de sempre no FIBDA.
Agora, para terminar este apanhado do evento do ano, vou divulgar os vencedores dos troféus do Festival Internacional da Banda Desenhada da Amadora 2005:
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Melhor Álbum Português
Super-Heróis da História de Portugal, de Artur Correia e António Gomes de Almeida (Bertrand)
Melhor Argumento de Autor Português
A Última Obra-Prima de Aaron Slobodj, de José Carlos Fernandes (Devir)
Melhor Desenho de Autor Português
As Aventuras Formativas de Fortunata, Maria e Garção, Filipe Abranches (Instituto do Emprego e Formação Profissional)
Melhor Álbum Estrangeiro
Sin City: Aquele Sacana Amarelo, de Frank Miller (Devir)
Melhor Álbum de Tiras Humorísticas
Quinoterapia, de Quino (Teorema)
Melhor Ilustração para Literatura Infantil
O Pai Natal Preguiçoso e a Rena Rodolfa, Alain Corbel (Caminho)
Prémio Clássicos da 9ªArte
Príncipe Valente: 1943-1944, de Harold R. Foster (Livros de Papel)
Melhor Fanzine
Venham Mais Cinco, Toupeira Atelier de BD (Bedeteca de Beja)
Prémio Juventude
A Última Obra-Prima de Aaron Slobodj, de José Carlos Fernandes (Devir)
Boa materia.
ResponderEliminarPra quando uma loja de comics da panini no porto???
abracos
grimlock
Só falta uma coisa neste comentário...
ResponderEliminarReferir a péssima zona comercial!
Um beco!
Os autores vivem da venda dos livros, e aquela área foi do pior que já vi nestes festivais.
Espero que para o ano repensem este assunto.
Quanto ao resto estou globalmente de acordo com o artigo.
Um abraço
Realmente a área comercial não foi das melhores. Principalmente por ter aqueles pilares a taparem a vista. Aquela parte também era muito escura...:(
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