Chaos War: Alpha Flight, em Novembro |
Depois de uma chacina inesperada nas páginas de New Avengers #16 ou de capas menos inspiradas como esta ou esta ao longo da sua história, a Alpha Flight está de regresso à vida, mesmo sem ninguém saber quem fez para que isso acontecesse.
Especula-se que a Marvel ainda nem sequer decidiu a melhor forma de reintegrar estes quase-esquecidos no seu universo, mas o que é facto é que em Novembro chegará às bancas um one-shot intitulado Chaos War com o intuito de convencer os mais cépticos. Contudo é certo que pelo menos 2.5 cópias serão vendidas, pois não acredito que haja muitos mais fãs da Tropa espalhados pelo mundo! A sério, quem é quer saber destes meninos? Só se for um rapaz que na última comic-con gritou ao mundo o seu amor pela Tropa, afirmando que Alpha Flight #12 era um dos comics melhor escritos de sempre... É possível!
Especula-se que a Marvel ainda nem sequer decidiu a melhor forma de reintegrar estes quase-esquecidos no seu universo, mas o que é facto é que em Novembro chegará às bancas um one-shot intitulado Chaos War com o intuito de convencer os mais cépticos. Contudo é certo que pelo menos 2.5 cópias serão vendidas, pois não acredito que haja muitos mais fãs da Tropa espalhados pelo mundo! A sério, quem é quer saber destes meninos? Só se for um rapaz que na última comic-con gritou ao mundo o seu amor pela Tropa, afirmando que Alpha Flight #12 era um dos comics melhor escritos de sempre... É possível!
A Tropa já perdeu o fulgor dos seus anos de Ouro, onde ainda gozava de algum sucesso. Segundo a minha pesquisa, apenas a primeira série obteve algum sucesso tendo durado 11 anos (1983-1994), sucesso esse que, provavelmente, a Marvel terá de agradecer a John Byrne. Os argumentistas que se seguiram a este senhor, só de ler o nome, assustam-me: Fabian Nicieza, Scott Lobdell, Steven Seagle (não, não é o actor!) ou Simon Furman. Os anos que se seguiram foram negros, tendo esta equipa enfrentado diversos cancelamentos que iriam culminar no trágico ano de 2006, onde estes pobres canadianos acabariam por morrer às mãos do Collective. Esta morte da Tropa foi muito semelhante a uma que ocorreu em Civil War, onde o Golias, uma personagem que já ninguém lhe punha a vista em cima há anos, também morrera só para os tipos da Marvel dizerem que têm coragem de matar personagens (o que é demagogia barata, eles voltam sempre!).
Só posso desejar que isto corra bem, embora não seja fácil. Este one-shot é claramente um teste de mercado de modo a avaliar se é sustentável a existência de um título próprio da Tropa (o que eu duvido). Isto agora da Heroic Age lançou uma reformulação dos Avengers que parece ter vingado, além de inúmeros outro títulos de equipas que também reclamam o seu lugar (X-Men, as Academias, Secret Warriors). Infelizmente, parece que não há espaço para estes vencidos da vida.
Só posso desejar que isto corra bem, embora não seja fácil. Este one-shot é claramente um teste de mercado de modo a avaliar se é sustentável a existência de um título próprio da Tropa (o que eu duvido). Isto agora da Heroic Age lançou uma reformulação dos Avengers que parece ter vingado, além de inúmeros outro títulos de equipas que também reclamam o seu lugar (X-Men, as Academias, Secret Warriors). Infelizmente, parece que não há espaço para estes vencidos da vida.
Nao sabia que o Furman tambem tinha passado pelo titulo,mas os outros eu já conhecia,e o que melhor trabalhou com eles foi o seu criador Byrne.
ResponderEliminarDuvido que va muito alem do one-shot uma vez que a mais recentes encarnçoes tem tido runs muito curtos-
Acho que são populares no Canadá, aí devem vender sempre eheh
ResponderEliminarOra... talvez estejam a tentar diversificar a oferta! Os títulos da Marvel actuais estão todos em fase de saturação. Precisa-se urgente de sangue fresco nessa editora, não só ao nível de autores como de títulos. Está tudo muito "feijão com massa"...
ResponderEliminar:D
Foram muitos mega eventos quase seguidos, não deixando as séries individuais evoluírem naturalmente, estando sempre presas a um desses eventos... isso acaba por cansar!
(pelo menos foi o que aconteceu comigo)
Abraço
Celtic, vais ler o "It's a bird..." ou o "Sandman Mystery Theatre" do Steven T. Seagle e depois diz-me se o homem a escrever é um susto ou não. À boa maneira do Tio Patinhas devias comer o teu chapéu depois de uma afirmação dessas.
ResponderEliminarBongop a renovação de artistas na Marvel tem sido fenomenal, basta ver a enorme quantidade de novos nomes que entraram nos últimos anos: Matt Fraction, Kieron Gillen, Rick Remender, Andy Diggle, Van Lente, Christos Gage, Kelly Sue DeConnick, entre outros que passaram despercebidos durante anos porque simplesmente não trabalhavam para as grandes. Acontece que tanto trabalham nos tie-ins do costume como conseguem fazer coisas fabulosas com personagens que se diriam estagnadas. Artistas então perde-se a conta com pessoal de todo o mundo.
Já os títulos... olha para lá das mega sagas, Marvel não é só Avengers. Experimenta Immortal Iron Fist, Runaways, Strange Tales, material da Icon ou Max.
Então porque é que aparecem sempre os mesmos nos títulos emblemáticos?!
ResponderEliminarEu já li Runaways quando saiu, assim como Young Avengers quando saiu, comprei Immortal Iron Fist e tenho material da Max. Quanto à Icon não gosto quase nada do que sai por lá.
O que eu quero dizer é que mastigam, mastigam e prendem os autores aos mega eventos, tu próprio deste um exemplo: Runaways! Foram os repetidos e monótonos tie-ins desta série com os mega eventos que me fizeram cancelar.
O melhor material da Max quando faz sucesso passam-no para a "geral", ex: Supreme Power.
Neste momento apenas sigo com agrado Guardians of the galaxy e as Mega sagas cósmicas! Sim, eu sei... Guardians of the galaxy tem muitos tie-ins com as mega sagas cósmicas. É sempre a mesma bosta!
Mas ainda bem que isso acontecem porque me fez descobrir o universo DC comolhos de ver, e considero-o na generalidade superior ao da Marvel. É a minha opinião que vale aquilo que vale... apenas, e neste momento, posso fazer a comparação entre as duas editoras, coisa que a maior parte das pessoas não pode porque apenas conhecem a Marvel, e da DC conhecem o seu pior lado: as Crises! Aliás... nem as Crises conhecem, pois há Crises muito bem esgalhadas! Ok... já ouviram falar do Morcego e do paspalho azul... é muito pouco!
:P
DC, desde já deixo aqui as minhas desculpas ao Seagle. Hei-de ler qualquer coisa dele para não ficares chateado comigo :D
ResponderEliminarBongop, quanto à renovação da casa, há pelo menos um gajo a quem tu devias dar uma oportunidade que é o Jonahtan Hickman. Parece-me ser um dos mais consistentes que apareceu por aí nos últimos tempos. De resto tens o Fraction e o Diggle como o DC teve a perspicácia de referir.
Agora diz-me Celtic, que títulos na Marvel esses dois possuem neste momento?
ResponderEliminar(Eu sei de alguns, ou pelo menos de alguns que já fizeram...).
Agora compara isso com a máquina editorial monstruosa da Marvel... fica ínfimo, não é?
:P
Abraço
Pois isso é verdade, o Bendis e os seus escuteiros continuam a dominar os eventos principais, mas talvez fosse uma aposta de risco meter logo as jovens promessas no pedestal.
ResponderEliminarIsto é o que se deve passar na mente do Queijada, pois eu cá metia o Hickman a comandar na Marvel!
Então queixam-se das sagas e querem a malta nova nas sagas?:P Esqueçam isso e investiguem as obras destes autores que sejam mais antigas ou que passam por baixo do radar. 90% das vezes está lá aquilo que andamos à procura e não encontramos nos títulos normais da Marvel. E se falo desses títulos e autores, foram apenas os que me lembrei no momento. Só atirei alguns nomes, o trabalho agora é vosso:P
ResponderEliminarLi metade do que o Hickman fez para a Image e o homem é um génio. Até tenho pena de ter ido parar à Marvel porque fica sem tempo para projectos pessoais e porque já se está mesmo a ver a mão editorial a força-lo a voos mais baixos.
Diggle não sei mas o Fraction está à frente de Iron Man (as criticas só dizem maravilhas e arrisco a dizer que é o perfeito sucessor do Ellis no título só a partir do que li do Invicible Iron Man #1), Uncanny X-Men (apenas o principal título X :P) e vai ser o próximo escritor de Thor. Isto sem falar do Casanova, considerada das melhores séries da década e que passou despercebida durante anos por ninguém saber quem ele era e por estar numa editora mais pequena. Five Fists of Science também é hilariante para quem conhecer a vida e obra do Tesla, Mark Twain e Thomas Edison.
Lembrei-me do Nexus, aquilo que os super-heróis deviam ter sido. Ainda hoje é muito à frente do seu tempo (saiu pela 1ª vez em 1981!!!), consegue ser muito interessante e fazer questionar todo o papel que um ser com super poderes poderia ter numa sociedade. Sem nos apercebermos, faz-nos reflectir em política, ética, responsabilidade, um manancial de temas para fazer o leitor reflectir.
PS-Experimentem Strange Tales, vale a pena a maluqueira:P
Eia DC, tanta sugestão :P
ResponderEliminarEstive a ler um pouco sobre Nexus, pareceu-me interessante. Já quanto ao Diggle e ao Hickman, hei-de explorar o material da Image deles.
Já agora não sei se já leste aquele livro do tipo dos My Chemical Romance, o Umbrella Academy (?). Dizem também maravilhas daquilo.
Tenho as 2 minis do Umbrella e é interessante. Ideias um bocado batidas mas ele consegue dar uma cara nova aquilo. Depende do leitor, há quem adore, há quem não ache nada de mais.
ResponderEliminarHickman na Image fez coisas brutais. Li Pax Romana (tens uma crítica no meu blog) e Transhuman que é um documentário em BD sobre 2 empresas que se dedicam a tornar o transhumanismo numa realidade acessível a todos, uma através de melhorias genéticas e outra através de substituição de partes do corpo por próteses. Imagina a história da Apple e da Microsoft do transhumanismo desde a formação das empresas até daqui a uns 100 anos. Só recomendo se o tema te interessar porque se não te interessar é um frete ler tudo.
Diggle não posso recomendar nada porque só tenho um comic do Hellblazer dele mas a série The Losers parece ser porreira apesar do filme-bocego que fizeram. O Diggle não tem nada na Image, só DC/Vertigo, Marvel e 2000AD (escreveu Judge Dredd).
Mais recomendações?
-Iron Man Extremis do Ellis, finalmente alguém acerca no conceito do Iron Man. O Fraction foi a escolha acertada para continuar o título.
-King City, também um pouco fora do que é habitual, numa cidade de espiões e assassinos, regressa um personagem que esteve anos fora a treinar para ser um cat master (espião que usa um gato como principal instrumento de trabalho) depois da namorada ter terminado com ele. O resumo que fiz é parvo e não faz jus ao argumento.
-Scott Pilgrim :P
-Tank Girl é muito divertido. Um grupo de amigos que se divertem a "brincar" às guerras com munições e aparelhos verdadeiros
-Chew, um detective que consegue ter imagens da vida daquilo que come. Portanto o homem mastiga pedaços de pessoas para saber como elas foram mortas. Anda toda a gente louca com isso, o #1 vale bastante no eBay.
-Young Liars, a BD mais marada que já li. Os personagens mentem tanto sobre si mesmos e sobre os outros que é difícil de desvendar o significado da história mesmo com ajuda de Wikis e companhia. O 1ºvol. é o mais acessível porque a partir daí fica-se a ver navios.
O selo Vertigo Resurrected também tem coisas que vou prestar bastante atenção.
Epá eu queria ter dito Matt Fracction em vez de Diggle :b
ResponderEliminarYoung Liars já tinha ouvido falar, mas ainda estava um pouco na dúvida. Definitivamente esse, o Pax Romana, Nightly News e Casanova entraram na minha wish list. Também fiquei curioso com Three Fists of Science, pareceu-me interessante a premissa.
Já começavas era escrever sobre isso tudo no teu blog pá. Tens aí tanto material para aconselhar, coisas que eu ainda hoje tenho algumas dúvidas quanto à sua qualidade.
Tenho tanto para fazer e tão pouca vontade.
ResponderEliminarNexus parece um pouco datado. O uniforme que usa é típico da altura de quando saiu por isso que pareça parado no tempo. Já as histórias, li um volume de 93? e é uma mistura de tudo, desde vilões ridículos, remorsos do Nexus pela missão que tem que cumprir (matar assassinos), incompreensão geral (porque razão o Nexus aparentemente mata pessoas à sorte), espionagem (ele é uma brutal fonte de energia numa altura em que civilizações se vêem à rasca de energia), política (o mundo que ele criou para acolher refugiados de todo o universo precisa de um governo para tratar dos cidadãos que chegam e vivem lá), etc. etc.
Infelizmente nunca teve o destaque merecido apesar de terem tentado várias vezes através de edições da Dark Horse.
PS-É Five Fists of Science:P E tens que conhecer a personalidade (e obra) dessas 3 pessoas para perceber as atitudes que têm e as referências que vêem no livro.
Alpha Flight é sempre aquela coisa. Publicam uma ou 2 dezenas de edições e depois será cancelada, e depois relançada, e assim sucessivamente... Vale a pena apostar num lançamento que os próprios leitores quiçá já não acreditam?
ResponderEliminarTenho visto a Marvel a lançar cada vez mais títulos novos, que de momento temos várias revistas mensais + miniséries e one-shot's, por personagem. Exemplos: Deadpool: 5 revistas mensais?! Wolverine: 2 mensais + X-Men, X-Force, Avengers?! :o O mercado assim satura e o que é demais enjoa.
Epá, Deadpool é uma praga. É uma personagem demasiado explorada que me parece ser mais interessante quando é apenas um sidekick noutros títulos. Sozinho perde algum brilho.
ResponderEliminarO problema é que a generalidade agradece e quanto mais títulos, mais satisfeito o pessoal fica lol. Mas depois é claro, despejam artistas e argumentistas que ninguém conhece. A Alpha Flight talvez seria bem sucedida se metessem lá um equipa conhecida.
Mercado a funcionar. Vende? Produz! Não vende? Não produz. Resta-nos votar com a carteira e comprar o que interessa.
ResponderEliminarÉ uma situação win-lose. Por um lado, mais títulos significa mais inundação do mercado onde já se torna complicado distinguir o que é lixo e o que é bom (e o que é bom sofre com vendas baixas porque o mercado é inundado com títulos para os fanboys). Por outro lado mais títulos significa mais trabalho para mais artistas que há um par de anos ninguém diria que iam trabalhar nas grandes editoras. Quem sabe um dia vejamos portugueses a trabalhar lá para fora;P
A sério que gritou isso..eu teria acompanhado com um sonoro..Hell Yeah!!!
ResponderEliminarTropa Alfa merece leitura integral de todas as suas séries...a última levou a equipa para o lado da comédia, mas esta equipa consegue ser mais séria que muitas outras. As primeiras do Birne são realmente 'kick ass', mas é depois de ele sair que as coisas se tornam realmente interessantes. A fase Scott Lobdell então é das mais inovadoras com o argumento a tocar assuntos reais como o abandono de crianças, o virus da Sida e a Homosexualidade.
A fsse do Seagle também foi muito boa, teve infelizmente um mau artista no início (Steve clark), mas depois entra o Duncan Roleou e aquilo torna-se um verdadeiro deleite. Foi pena não darem continuidade ao que o seagle deixou em aberto quando a série foi cancelada.
Que venha então esse One-shot, cá estarei para comprar múltiplas cópias e oferece-las a todos os cépticos.
Realmente só faltava aqui a tua sabedoria Diogo :D
ResponderEliminarSe calhar fui um bocado injusto, mas de facto, a única coisa que me suscitou alguma curiosidade foi só mesmo a fase do Byrne.
De resto, aceito uma dessas tuas borlas, eu sou um céptico!
Xiiii...sabedoria...nada disso...o que acontece é que o primeiro formatinho que li aos 6 anitos foi parte da revista em que se fazia o funeral ao 'Guardião'..encontrei a revista no caixote do lixo da escola em Portalegre e desde aí prometi a mim mesmo que havia de conseguir ler o que levou àquele funeral (cheguei a ter pesadelos com a parte em que o esqueleto em fogo do Hudson sai da tumba e mata o wolverine).
ResponderEliminarMais tarde consegui encontra-la, mas também não é assim nada demais..é interessante e sempre sai um bocado da formula tradicional da Marvel.
Como qualquer série terá os seus momentos menos bons, mas no geral é uma leitura divertida e onde diversos bons artistas começaram a aparecer (por exemplo Mike Mignola).
Só tenho pena que este regresso seja no meio de uma mega-saga tola, mais valia que lhe dessem uma segunda chance numa série própria como deram há uns anos atrás ao X-Factor (outro dos meus favoritos, a partir da fase Peter David)